Técnicas estão melhorando a qualidade dos queijos e aumentando a variedade disponível.

Queijarias do interior paulista abastecem mercado consumidor no Brasil — Foto: TV TEM/Reprodução

A produção de queijos é tradição na zona rural do município de Itapetininga (SP). Na fazenda Santa Luzia, o rebanho conta com 140 animais, sendo 70 vacas leiteiras, da raça simental. A produção de leite chega a 650 litros em duas ordenhas por dia.

Com tanto leite assim, o produto precisa ser muito bem aproveitado e uma das opções mais rentáveis é a produção de queijos. São 18 tipos diferentes.

A maturação é o envelhecimento do queijo e ajuda a definir o sabor, a consistência e o odor de cada um. A consistência pode ser macia, dura, seca, gordurosa e amanteigada, com formatos e cores diferentes. O que define o preço é a quantidade de leite que foi usada e o tempo de maturação. Alguns tipos variam de R$ 35 a R$ 190 o quilo.

Os queijos maturam por tempos diferentes. Existem aqueles que ficam por um mês e outros que permanecem por até cinco meses. Os mofados costumam ser os mais bonitos e de sabor diferenciado.

Em um sítio no município de Boituva (SP), funciona a fábrica de queijos da Martina Sgarbi, junto com o laticínio que fornece o leite para a fabricação. São 700 litros por semana e 2.800 por mês, destinados para a produção de queijos artesanais.

Para produzir os queijos, Martina não deixa de se atualizar. Está sempre realizando cursos, acompanhando novas tendências do mercado queijeiro. Ela diz que sabe a importância de continuar aprendendo para poder competir no mercado.

A fama do queijo brasileiro tem crescido cada vez mais. Para a Associação Brasileira das Indústrias de Queijo, o consumo anual no Brasil é de cinco quilos e meio por habitante. Neste ano, a meta é chegar a sete quilos e meio.

Te puede interesar

Notas Relacionadas

ASSINE NOSSO NEWSLETTER