Conforme a extensionista da Emater, Bruna Bresolin Roldan, o regulamento foi proposto a partir de um estudo, iniciado em 2016, com a participação da Seapi, da Emater e da Ulbra.
“Foi realizado um resgate histórico do queijo colonial para saber como era produzido, quem produzia, qual era a receita original e se ela se alterou ou se manteve”, detalhou Bruna. “Depois de análises físico-químicas e microbiológicas em mais de 300 queijos para caracterizar a produção gaúcha, o regulamento técnico foi elaborado.”
O queijo colonial artesanal é um queijo maturado que se obtém por coagulação do leite cru ou pasteurizado, por meio do coalho ou outras enzimas coagulantes apropriadas, complementada ou não pela ação de bactérias lácteas específicas.
É classificado como um queijo gordo, de média e alta umidade; sua consistência é semidura, elástica, de textura compacta (lisa ou fechada); a cor é branca ou amarelada; o sabor é característico, ligeiramente ácido ou picante; e o odor é agradável, pronunciado com o grau de maturação.
O queijo colonial artesanal poderá ser comercializado sem embalagem ou em embalagens primárias com rotulagem previamente aprovada pelo Serviço de Inspeção.
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