Com sede no Sul de Minas Gerais, empresa conta com duas unidades físicas e vende cerca de 3 toneladas da iguaria por mês.
Osvaldinho e o queijo d'alagoa, que fez a fama da pequena cidade mineira Foto: Tiago Almeida / Acervo Queijo D'Alagoa / Divulgação
Osvaldinho e o queijo d'alagoa, que fez a fama da pequena cidade mineira Foto: Tiago Almeida / Acervo Queijo D'Alagoa / Divulgação

Pioneira na venda de queijos pela internet, a mineira Queijo D’Alagoa está completando 15 anos. A empresa, com sede em Alagoa, no Sul de Minas Gerais, que nasceu como um comércio virtual, hoje já conta com duas unidades físicas e vende cerca de três toneladas de queijos artesanais por mês. Para o futuro, as expectativas são positivas e há planos para a construção de mais uma loja de queijos – com o diferencial de abrigar uma cave de maturação subterrânea -, uma queijaria escola e um mini museu do queijo.

 

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Conforme o empresário Osvaldo Filho, mais conhecido como Osvaldinho, a Queijo D’Alagoa-MG nasceu para ajudar um pequeno produtor de queijos de Alagoa, o Sô Batistinha, em 2009. De lá para cá, os negócios avançaram e a empresa, hoje, comercializa, através de parceria, queijos e produtos de várias famílias de pequenos produtores.

“Hoje, na Queijo D’Alagoa, trabalhamos em parceria fixa com sete famílias de pequenos produtores. Em algumas épocas esse número aumenta, conforme a demanda do mercado, que é sempre crescente. Buscamos valorizar o produtor rural, agregar valor ao produto, movimentar a economia local, fomentar o turismo e preservar a cultura, história e tradição”.

Lojas

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Os queijos comercializados têm como principais destinos os estados de São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. A loja além de ser uma forma de escoar os queijos produzidos pelos parceiros, também se destaca por promover o desenvolvimento econômico da região.

“Quando eu comecei a vender os queijos eram apenas três peças nos primeiros meses. Com isso, a transportadora não queria coletar. Com o crescimento da empresa, temos contrato com os Correios, o que mantém a unidade aberta na cidade. A coleta dos nossos produtos pela transportadora acontece todas as semanas. A loja trouxe desenvolvimento para a cidade, movimenta a economia e o turismo”.

Queijos
Um dos maiores avanços foi o reconhecimento da região como produtora do Queijo Artesanal de Alagoa | Crédito: Thiago Almeida / Acervo Queijo D’Alagoa-MG

Conforme Osvaldinho, a Queijo D’Alagoa-MG conta ainda com o clube de assinatura do Queijo Artesanal Alagoa – uma assinatura mensal para receber um kit composto por queijos da região – e integra a Rota do Queijo e do Azeite. A Rota, criada por Osvaldinho, nasceu devido à demanda alta dos clientes que compram os queijos e têm o interesse de conhecer a região produtora. Somente em 2023, a rota recebeu mais de 400 turistas.

 

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Conforme Osvaldo Filho, ao longo dos últimos 15 anos, a produção de queijo em Alagoas se desenvolveu bastante. Um dos maiores avanços foi o reconhecimento da região como produtora do Queijo Artesanal de Alagoa, o que passou a permitir a regularização da produção e a possibilidade de vender os queijos em todo o Brasil.

Planos são de expansão e diversificação da Queijo D’Alagoa

Com a estruturação da região, que além dos queijos artesanais, se destaca também pelos azeites e café, as expectativas futuras são positivas para a Queijo D’Alagoa. O plano é  abrir mais uma loja de queijos – com o diferencial de abrigar uma cave de maturação subterrânea -, criar uma queijaria escola e também um mini museu do queijo, fundamental para a preservação da história.

“Me formei como queijista, na Escola Brasileira de Queijistas, e meu plano para o futuro é construir uma nova queijaria em Alagoa que terá uma cava subterrânea. Outro projeto é criar uma queijaria escola. Recebo muita demanda na região de pessoas que querem fazer cursos para a produção de queijos”.

A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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