A fabricação do Queijo Artesanal Serrano é uma tradição que perdura há mais de 200 anos no Estado, passada de geração para geração e preservada por famílias locais. Na semana passada, essa técnica foi oficialmente reconhecida como patrimônio imaterial do Rio Grande do Sul pela Câmara Temática do Patrimônio Cultural Imaterial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado do Rio Grande do Sul (Iphae).
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O reconhecimento foi resultado de uma solicitação das associações de produtores e comunidades dos Campos de Cima da Serra, com a implementação realizada pelos técnicos dos escritórios da Emater/RS-Ascar nos 16 municípios produtores, bem como pela equipe Regional e do Escritório Central da instituição, além da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
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João Carlos Santos da Luz, extensionista da Emater/RS-Ascar, destaca que o reconhecimento valoriza o produto e beneficia tanto os produtores quanto os técnicos envolvidos, trazendo diversas conquistas e melhorias para o setor.
O Queijo Artesanal Serrano é feito artesanalmente com leite cru integral, recém-ordenhado, de vacas sadias. As características são atribuídas ao leite de gado não especializado para produção de leite, às pastagens naturais dos campos, ao clima de temperaturas médias baixas e à alta umidade do ar.