Um levantamento feito pelo Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo (IEA) de 1995 à 2013 revelou que os valores máximos da terra de pastagem no estado acumulou uma alta de 282%

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Um levantamento feito pelo Instituto de Economia Agrícola do Estado de São Paulo (IEA) de 1995 à 2013 revelou que os valores máximos da terra de pastagem no estado acumulou uma alta de 282%, passando de R$ 15,7 mil para mais de R$ 60 mil cada hectare. Se levarmos em conta o preço médio do levantamento das fazendas avaliadas, a alta é ainda maior: 519%. Esse dado vem em “desencontro” a um outro levantamento, feito pela Embrapa, informando que mais de 80% das áreas de pastagens do Brasil estão passando por algum estágio de degradação. A pergunta que fazemos é: “ se para valorizar (e muito) o patrimônio do produtor de carne e leite é necessário melhorar a qualidade das pastagens, por quê muitas propriedades ainda não dão a atenção devida para um dos mais tenebrosos vilões dos pastos, as plantas daninhas?”. Se a sua resposta for o valor do defensivo, saiba que reformar uma área de pastagem custa quatro vezes mais que combater e controlar as plantas invasoras.

Foi o que disse em entrevista ao Giro do Boi desta quinta-feira, 11, o engenheiro agrônomo e gerente de Marketing da Corteva Agriscience, Paulo Pimentel. Segundo ele, não há necessidade que áreas infestadas por plantas daninhas sejam reformadas. Iniciar um combate e um controle das invasoras custa bem menos. Ele acrescenta, informando que o custo benefício em limpar corretamente os pastos com tecnologias como os defensivos da família XT representa, infinitamente, uma enorme economia para os pecuaristas, principalmente em tempos de margens apertadas. Pimentel apresentou um balanço desse primeiro ano da Tecnologia XT no Brasil. Desde que foi lançado, em setembro de 2018, na cidade de Campinas, SP, quando mais de 600 pecuaristas brasileiros estiveram presentes, a tecnologia ganhou tamanha notoriedade e fama que foi apelidada pelos produtores como responsável por transformar o “pasto em extraordinário”.

Paulo também explicou que, após dez anos de pesquisas, a tecnologia foi apresentada ao mercado para amenizar os impactos negativos que os produtores de carne e leite tinham com as invasoras das pastagens, já que 95% dos sistemas de produção no Brasil tem o pasto como principal ingrediente alimentar. “Antes do XT chegar ao mercado, minha maior frustração como técnico era ver as infestações de plantas daninhas nas fazendas, impedindo um aumento de produtividade dos pecuaristas, hoje tudo mudou”, comemorou. O defensivo, único do mercado com três princípios ativos, além de ganhar os campos de produção de pastagens no Brasil, agora também está fazendo bonito em países da América Central e até nos Estados Unidos. A Tecnologia XT tem sido exportada e os resultados Brasil afora também são fantásticos, disse.

Salientou ainda que, com a chegada do período das águas, este é o momento ideal de iniciar as aplicações. Para 2020, a Corteva Agriscience está reservando  dois novos momentos importantes que acontecerão na pecuária brasileira. Primeiro, no início do ano, será lançado um produto concentrado indicado para plantas moles. Em seguida, no mês de setembro, a empresa fará outro lançamento, da segunda família do XT, ainda mais eficiente que a atual.

Confira, abaixo, a entrevista do especialista:

Produtores de leite preveem aumento de 6% neste ano.

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