Além disso, estimou que as exportações em 2020 devam ser bem menores do que as verificadas no ano anterior, atingindo entre 30 milhões e 32 milhões de toneladas – ante cerca de 43 milhões de toneladas em 2019, volume recorde.
O Rabobank diz que, apesar da crescente valorização do dólar ante o real, a forte demanda doméstica por milho tem feito com que as cotações internas se mantenham acima da paridade de exportação, “mesmo considerando o período de entrada da oferta da safrinha”. E continua: “Mesmo que a oferta da safrinha seja superior ao projetado atualmente, os níveis de taxa de câmbio e paridade de exportação tendem a manter o suporte às cotações do cereal”.Outro fator altista mencionado pelo banco são os estoques de milho, que estavam, ao fim de janeiro de 2020, em 11,4 milhões de toneladas, conforme a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), “o menor patamar desde o fim do ciclo 2015/16”.