ESPMEXENGBRAIND
26 mar 2025
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O retrato da indústria de laticínios no país, este ano, chega à sua 28ª Edição, contando com a participação de 17 empresas que responderam ao questionário.
Laticínios
Uma presença constante nos Rankings é a do Grupo Piracanjuba, desde os tempos do Laticínios Bela Vista.

Desde o século passado, a associação Leite Brasil, hoje denominada “Associação Brasileira dos Produtores de Leite”,
iniciou um levantamento anual sobre a captação de leite das Maiores Empresas e Cooperativas de Laticínios.

O retrato da indústria de laticínios no país, este ano, chega à sua 28ª Edição, contando com a participação de 17 empresas que responderam ao questionário.

A novidade de 2024 foi a Lactalis surgir para assumir a 1ª posição. O grupo francês, que chegou ao Brasil após obter o controle da italiana Parmalat, em 2011, foi estruturando seu crescimento através da aquisição total ou parcial, de marcas importantes como Poços de Caldas, Boa Nata, Batavo, Elegê, Santa Rosa, Itambé, Confepar, entre outras e, no ano passado, concluiu as negociações, para a compra dos direitos da DPA Brasil, a joint venture da Nestlé com a Fonterra.

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O volume captado pelas 17 empresas do 28º Ranking totalizou 10.820.908 mil litros de leite, dos 25.378.950 mil litros adquiridos pelas indústrias em 2024, segundo as informações divulgadas pela Pesquisa Trimestral do Leite do IBGE, ou seja, 45,5%.

Uma presença constante nos Rankings é a do Grupo Piracanjuba, desde os tempos do Laticínios Bela Vista. Em 2009 figurava em 6º lugar. A empresa mostra uma trajetória de crescimento sustentável, e em 15 anos, quadruplicou a recepção de leite.

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Também figurou em todas as edições, desde 2011, a Unium – ‘a evolução do cooperativismo’ – que reúne marcas das cooperativas Frisia, Castrolanda e Capal, genuinamente paranaenses.

Nesta edição de 2024, aparece na 3ª posição. A recepção de leite da Unium ficou 4,5 vezes maior, em 13 anos.
Mas, paradoxalmente, é a que detém, de longe, a maior relação entre Recepção de leite/Nº de produtores, 1.941 litros.

Ou seja, mesmo sendo uma empresa cooperativa, é composta, essencialmente, por grandes produtores, para os padrões brasileiros. A média de leite por produtor, do Ranking 2024 é de 236 litros.

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Outro dado que chama a atenção é a redução do tamanho da Nestlé, uma empresa de prestígio internacional e nacional.

Sua 1ª fábrica no Brasil foi inaugurada em 1921, em São Paulo, para produção do tradicional Leite Moça, utilizado no doce típico da culinária brasileira “Brigadeiro”.

Como pode ser visto no gráfico, em 10 anos, a Nestlé não somente reduziu o número de produtores, (de 5.050 para 1.191), como também, a recepção de leite, (de 1.768 milhões para 1.052milhões).

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