Nos últimos anos, a indústria observou mudanças significativas na avaliação dos métodos de sanitização, especialmente na transição do uso de água quente para a sanitização química, que tem se mostrado uma solução mais eficiente.
O aumento da atenção dos consumidores à segurança alimentar tem impulsionado o mercado de equipamentos de sanitização no setor lácteo.
O aumento da atenção dos consumidores à segurança alimentar tem impulsionado o mercado de equipamentos de sanitização no setor lácteo.

Os sanitizantes desempenham um papel essencial no controle de patógenos, na melhoria da saúde pública e no apoio ao setor lácteo em práticas sustentáveis.

Nos últimos anos, a indústria observou mudanças significativas na avaliação dos métodos de sanitização, especialmente na transição do uso de água quente para a sanitização química, que tem se mostrado uma solução mais eficiente.

Novos métodos de sanitização

Hannah Rollinger, gerente de marketing de alimentos e bebidas da Ecolab, sediada em St. Paul, Minnesota, destacou os benefícios da sanitização química.

 

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“Esse método reduz custos e melhora a sustentabilidade ao diminuir o uso de energia e água, em comparação aos métodos que exigem altas temperaturas”, explicou Rollinger.

Além disso, a sanitização química acelera os processos ao eliminar a espera pela água quente, reduzindo o tempo de contato necessário. A Ecolab também observou uma transição do cloro para sanitizantes à base de ácido peracético (PAA), que são mais compatíveis com equipamentos industriais e eliminam os riscos de subprodutos à base de cloro.

Por outro lado, há uma redução no uso de sanitizantes com quaternário de amônio (quats), devido a preocupações ambientais e possíveis impactos nos produtos que dependem de culturas alimentares.

“Estudos estão sendo conduzidos para avaliar a validade e a gravidade dessas preocupações, mas muitas indústrias lácteas já estão reduzindo proativamente o uso de quats”, destacou Rollinger.

Evolução nos padrões

A evolução no uso de sanitizantes é impulsionada por regulamentações mais rigorosas, novos patógenos e a busca por maior vida útil dos produtos. Jason Huff, diretor comercial da Nelson-Jameson, uma distribuidora do setor lácteo com sede em Marshfield, Wisconsin, comentou que a conformidade com certificações como NSF e registros da EPA tornou-se uma prioridade.

 

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“Os fabricantes de sanitizantes estão desenvolvendo produtos que atendem às mudanças regulatórias, garantindo ambientes de produção mais seguros e higiênicos”, afirmou Huff.

A tendência é o desenvolvimento de sanitizantes voltados para combater microrganismos específicos que causam deterioração, estendendo a vida útil dos produtos.

Novas ferramentas para desafios complexos

O aumento da atenção dos consumidores à segurança alimentar tem impulsionado o mercado de equipamentos de sanitização no setor lácteo. Huff explicou que os fabricantes estão expandindo as aplicações dos sanitizantes, criando soluções versáteis para diferentes superfícies e equipamentos.

“Essa tendência simplifica os processos de limpeza e melhora a eficácia geral da sanitização, permitindo que os processadores de laticínios otimizem o uso de recursos”, comentou.

A Nelson-Jameson, em parceria com fabricantes de sanitizantes, oferece um portfólio diversificado que atende às necessidades exclusivas das operações lácteas, fortalecendo sua posição como parceira de confiança no setor.

Inovações em equipamentos

Empresas como a SuperKlean Washdown Products têm desenvolvido soluções específicas para o setor lácteo. Bob Rudy, vice-presidente de vendas e marketing da empresa sediada em Burlingame, Califórnia, apresentou o bico de aço inoxidável para salas de ordenha, projetado para aplicações químicas antes e depois da ordenha.

“Este bico durável promove uma melhor higiene do úbere e reduz o risco de mastite, resultando em vacas mais saudáveis”, destacou Rudy.

A SuperKlean também está lançando uma linha de bicos para limpeza de tanques e ferramentas, ampliando suas soluções para a indústria de laticínios.

Tecnologia e sustentabilidade

A Ecolab é pioneira no desenvolvimento de produtos aprovados pela EPA, como Synergex e Active OX+, que eliminam biofilmes em superfícies de contato com alimentos. Além disso, soluções digitais como o 3D TRASAR Technology para CIP fornecem visibilidade em tempo real, ajudando os processadores a otimizarem suas operações.

Os sanitizantes também têm avançado para reduzir o tempo de secagem, aumentando a eficiência operacional e diminuindo o tempo de inatividade dos equipamentos.

Padrões de segurança mais rigorosos

A pandemia de COVID-19 destacou a importância de protocolos de sanitização meticulosos, especialmente em áreas de difícil acesso. Rollinger observou que a frequência de limpeza aumentou para mitigar riscos de contaminação, levando a uma abordagem mais proativa e robusta na indústria.

“Essas mudanças resultaram em maior segurança alimentar e na confiança dos consumidores nos produtos lácteos”, concluiu Huff.

O futuro da sanitização

O uso de tecnologias inteligentes permite validar a eficácia dos protocolos de sanitização em tempo real, garantindo que os ciclos sejam implementados corretamente.

À medida que a indústria avança, espera-se um aumento na demanda por sanitizantes mais eficientes e sustentáveis, com foco na minimização do impacto ambiental e na adoção de práticas que atendam a padrões regulatórios cada vez mais exigentes.

 

 *Traduzido e adaptado para eDairyNews

 

 

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