O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) já observa “uma queda acentuada na captação de leite” no Estado, por causa da falta de pastagem verde no campo

O Sindicato da Indústria de Laticínios do Rio Grande do Sul (Sindilat) já observa “uma queda acentuada na captação de leite” no Estado, por causa da falta de pastagem verde no campo e pelo estresse das vacas, decorrentes da prolongada estiagem e das altas temperaturas. Conforme a entidade, a captação diária nas propriedades gaúchas neste início do ano caiu cerca de 8%, devido às altas temperaturas e chuvas muito abaixo das médias no Estado, índice que representa 1 milhão de litros de leite a menos entregues às indústrias associadas à entidade.

“Esse cenário deve persistir durante todo o mês, mas a ocorrência de chuvas neste período, mesmo que em pouca quantidade, já poderá amenizar a situação”, pontua o presidente do Sindilat, Alexandre Guerra, em nota.

“Em março começaremos a sentir os efeitos mais fortes em relação à escassez de alimentos para o rebanho”, acrescentou. De acordo com ele, há perdas significativas no desenvolvimento do milho para a silagem, usado na nutrição do gado durante todo o ano, e o aumento da temperatura provoca um estresse calórico para o animal.

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A relação entre segurança alimentar e negócios tem ganhado força, já que um descompasso do lado da oferta afeta negativamente a demanda.

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