A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação estuda a formatação de um acordo de estímulo à redução das emissões de gases do efeito estufa na pecuária gaúcha.
Segundo Madalena, o governo tem total interesse em ações focadas na redução das emissões ou que permitam um balanço favorável de carbono. “Precisamos mostrar o que já estamos fazendo em relação à mitigação das emissões do agronegócio. O próprio incremento genético dos rebanhos tem que entrar nessa narrativa porque faz com que o animal fique pronto para produção antes e isso reduz as emissões”, pontuou o secretário adjunto.
Uma das primeiras entidades a levar o tema ao governo ainda na gestão anterior de Eduardo Leite, o Sindilat integra o grupo que busca uma parceria com o governo do Estado e o Ministério da Agricultura para viabilizar a compra de quatro cochos capazes de aferir as emissões de metano de bovinos a campo.
Uma das opções aventadas é que o investimento para aquisição dos cochos possa contar com apoio de recursos do Fundoleite. O fundo, cujas verbas estão paradas no Tesouro do Estado, foi criado exatamente para financiar projetos de pesquisa e fomento ao setor lácteo.
“Já somos referência no controle de brucelose e tuberculose. Agora, precisamos avançar para o controle de emissões de forma alinhada com os compromissos ambientais assumidos”, completou Palharini.
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