O Governo de Minas Gerais, por meio das secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Desenvolvimento Econômico (Sede)

O Governo de Minas Gerais, por meio das secretarias de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) e de Desenvolvimento Econômico (Sede), realiza, nesta terça-feira (20/7), o primeiro dia do seminário on-line que vai abordar o tema “Oportunidades comerciais internacionais para a indústria láctea de Minas Gerais”.

Promovido em parceria com a Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e o Sindicato da Indústria de Laticínios de Minas Gerais (Silemg), o evento vai reunir representantes de indústrias, cooperativas, associações e agroindústrias com o objetivo de apresentar o segmento lácteo mineiro a novos mercados internacionais. A transmissão será feita pelo canal da Seapa no Youtube.

Participam desta rodada adidos agrícolas e o setor de promoção comercial das embaixadas brasileiras do Chile, Egito, México e Peru, além de representantes do setor importador destes países, cujos mercados estão abertos à importação de lácteos do Brasil e já possuem protocolos estabelecidos e acordos assinados pelo governo federal.

Segundo o diretor de Promoção de Exportações da Sede, Marcello Vinícius de Oliveira Faria de Araújo, a seleção dos países levou em conta o fato de serem mercados abertos para os produtos brasileiros, mas que são pouco explorados pela indústria estadual de lácteos. “O evento busca corrigir essa assimetria que existe no conhecimento das indústrias sobre potenciais mercados que são estratégicos, de modo a aproveitarmos as lacunas de oportunidades comerciais que estão abertas para o segmento de lácteos”, afirma o diretor da Sede.

Exportação de Lácteos

O seminário busca, também, equalizar o potencial produtivo do estado e sua capacidade de fornecimento de produtos lácteos com a demanda existente lá fora. Minas Gerais é a principal bacia leiteira do Brasil, com produção anual de mais de 9 bilhões de litros, representando 27% da produção nacional de leite. Além de contar com grandes laticínios, o estado possui mais de 42 mil estabelecimentos agropecuários com agroindústrias, investindo na produção diversificada de queijos, requeijão, manteiga, doce e creme de leite.

Apesar da liderança na produção nacional de leite, diversidade de produtos e qualidade, o segmento dos lácteos ocupa uma fatia pequena na pauta de exportações do agronegócio mineiro. Em 2020, as vendas externas do setor alcançaram US$ 16,15 milhões, representando apenas 0,2% do valor total exportado pelo agronegócio do estado. Entre os quatro países que participam do workshop, Minas comercializa lácteos apenas com o Chile, que importou US$ 922 mil em queijos no ano passado.

Segundo o superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Carlos Eduardo Oliveira Bovo, o workshop foi preparado para atender dois tipos de públicos – os laticínios que têm interesse, mas ainda não exportam e aqueles que já mandam sua produção para o exterior, mas querem ampliar o alcance de seus produtos em novos mercados.

“Em parceria com as embaixadas brasileiras, foram organizados cinco painéis, onde serão apresentados o panorama e o perfil das exportações do setor lácteo mineiro, além das orientações para o cumprimento dos requisitos fitossanitários nacionais e os do país importador e dos trâmites aduaneiros. Além disso, cada país participante terá um painel específico, no qual serão apresentadas informações como características de mercado e o perfil do seu consumidor”, explica o superintendente Carlos Bovo.

Serviço:

Seminário Oportunidades comerciais internacionais para a indústria láctea de Minas Gerais

20/7 (Terça-feira) – 9h: Abertura

22/7 (Quinta-feira) – 10h: Painel da Embaixada do Brasil no México

27-07 (Terça-feira) – 14h: Painel da Embaixada do Brasil no Peru

3/8 (Terça-feira) – 9h: Painel da Embaixada do Brasil no Chile

4/8 (Quarta-feira) – 9h: Painel da Embaixada do Brasil no Egito

Transmissão: Canal da Seapa no Youtube

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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