Segundo dados da Associação de Promoção dos Orgânicos, mesmo com a pandemia da Covid-19 o segmento apresentou uma alta de 30% nas vendas em 2020, movimentando R$ 5,8 bilhões

Além disso, o consumo deste tipo de produto não se restringe mais aos grandes centros urbanos, a alimentação orgânica está presente também do interior do país.

O movimento do mercado aponta que o aquecimento da demanda por orgânicos não é passageiro. As tendências e preferências por parte dos consumidores por produtos saudáveis e sustentáveis aumentaram com a pandemia e vieram para ficar.

No setor de lácteos essa vertente se materializa na produção de leite orgânico e derivados. Ele é produzido sem o uso de produtos químicos como fertilizantes, agrotóxicos e medicamentos por fazendas certificadas.  Em termos de composição, apresenta a mesma composição em relação ao convencional, porém se diferencia nas questões de bem-estar animal e sustentabilidade.

Outra demanda dos consumidores também atendida é a rastreabilidade. A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) em parceria com aa Associação Brasileira de Produtores de Leite (Abraleite) desenvolveu em 2020 um sistema de inteligência para a rastreabilidade do leite orgânico no no país. Através dele é possível traçar um panorama da produção de leite orgânico no Brasil e monitorar toda a cadeia produtiva.

No Brasil, a produção e consumo deste tipo de leite vem crescendo. De acordo com o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO) no mês de abril de 2020 foram identificas 96 propriedades de produção orgânica de leite  certificadas e distribuídas em todo país.

Segundo relatório anual da Global Organic Dairy Market de 2019, o mercado global de produtos orgânicos registrou uma alta de 4% em relação à 2017. O setor de lácteos está somente através do segmento de frutas e verduras.

Produtores de leite preveem aumento de 6% neste ano.

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