Iniciado em 2011, o projeto Leite Sudoeste surgiu com objetivo de aumentar a produção de leite na região.
Atualmente a bacia leiteira do Sudoeste é considerada a maior do Paraná, com 1,8 bilhão de litros de leite produzidos ao ano.
Em fevereiro deste ano, a Associação dos Municípios do Sudoeste do Paraná (Amsop) lançou a segunda etapa do projeto Leite Sudoeste, que tem como meta reduzir a incidência de casos de brucelose e tuberculose bovina nos rebanhos da região.
Na última semana, profissionais do Sistema Seagri (Seab, IDR Paraná e Adapar) apresentaram ao presidente da Amsop e prefeito de São João, Clóvis Cuccolotto (PSD), o projeto de assistência técnica elaborado para atender a demanda do Sudoeste.
“Nessa segunda etapa, nós estamos trabalhando em uma assistência técnica padronizada para o Sudoeste inteiro e dirigida aos nossos produtores. Estamos conversando com o Governo do Paraná, a proposta é criarmos uma área livre de brucelose.
O projeto também prevê a erradicação da tuberculose bovina. “Os maiores índices de tuberculose do Paraná estão no Sudoeste. Então vamos apresentar para os prefeitos uma parceria entre Governo Estadual, prefeituras e produtores para implantar a vacinação de tuberculose”, destaca o prefeito Cuccolotto.
Dobrar a produção
O presidente da Amsop pontua que a bacia leiteira do Sudoeste tem capacidade para dobrar a produção atual e que com a execução do projeto será possível atender em quantidade e qualidade a demanda das duas indústrias lácteas que estão para ser implantadas na região, a Piracanjuba em São Jorge D’Oeste e a Sooro em Francisco Beltrão.
“Temos duas grandes indústrias que estão chegando. Somente a Piracanjuba deve absorver em torno de 40% da produção de leite do Sudoeste; hoje produzimos cerca de 1,8 bilhão de litros ao ano.
Para se ter ideia, produzimos em torno de 6 mil litros de leite por hectare, e a gente pode chegar a 12 mil”, ressalta o dirigente da Amsop.
