Produtores investem em automação e conforto de vacas com objetivo de ganhar em quantidade e qualidade.

A cidade de Castro, nos Campos Gerais, já é considerada referência nacional na produção de leite. Com a utilização de tecnologia, a produção tem dobrado na região.

Chamada “propriedade hi-tech”, a fazenda de Armando Rabbers tem produzido em média, por dia, de 35 a 40 litros de leite. O proprietário, que começou com menos de dez vacas leiteiras, hoje tem 190 animais confinados em lactação.

Entre os investimentos feitos por Rabbers está a aposta na tecnologia para aumentar a qualidade de vida das vacas leiteiras: “[Temos] ventiladores, aspersão, cuidado das vacas com camas fofas e limpas, boa alimentação. [Fazemos isso] para proporcionar qualidade a ela e ela se sentir feliz dentro do barracão em que ela está para produzir cada vez mais leite”, afirma.

Rabbers foi pioneiro na ordenha robotizada. Comprou a primeira máquina em 2012 e, atualmente, tem três. O equipamento faz tudo sozinho, sem depender de funcionário. Trabalha sete dias da semana, 24 horas por dia, o que significa que a vaca pode ser ordenhada sempre que ela quiser.

“A vaca já vem sozinha, voluntária, o animal já é identificado. Temos vacas que fazem quatro ordenhas, outras que fazem duas, ela que define o momento que quer ser ordenhada”, explica o produtor.

 

Além de tirar leite, o sistema traz informações importantes, como por exemplo a saúde do animal, o que demonstra se o manejo está correto: “[Com a máquina], sabemos se a vaca ficou doente, se tem problema, sabemos se tem alguma anomalia”, diz Rabbers. O aparelho mostra ainda a média de litros por dia de cada vaca, o horário da última ordenha e informações sobre a qualidade do leite.

Para o produtor, hoje é notável que quanto mais se investe em tecnologia, há uma maior rentabilidade. Rabbers ainda afirma que sempre está com seus custos, seu controle de gestão bem afinados para não ter surpresas no dia a dia: “Eu vejo o Brasil com potencial de ser um grande exportador de leite, a médio ou longo prazo isso vai acontecer”, finaliza.

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Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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