Um time de cientistas da Universidade Federal do Ceará (UFC) e do Instituto de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará (IFCE) uniu-se com o objetivo de mudar o processo de pasteurização do leite por meio do uso de raios ultravioletas. Será uma inovação que beneficiará os pequenos produtores, principalmente.
Os trabalhos dos pesquisadores começarão nos próximos dias com o apoio direto do Sindicato da Indústria de Lacticínios do Ceará, o Sindilacticínios.
Do grupo científico UFC-IFCE fazem parte químicos, físicos, engenheiros de alimentos e veterinários., cuja ideia é transformar o processo atual de pasteurização do leite bovino em algo moderno e de menor custo.
A pasteurização é o processo pelo qual o alimento é elevado a uma determinada temperatura por um período de tempo também pré-determinado e, em seguida, submetido ao resfriamento. Esse contraste de temperaturas elimina as bactérias.
Nas pequenas e médias empresas de lacticínios, a pasteurização é feita com o uso de lenha. Nas grandes indústrias, usa-se o gás natural. O objetivo da pesquisa é tornar a pasteurização um processo único, feito por ráios ultravioletas.
Dono da Cambi e presidente do Sindilacticínios, o agropecuarista José Antunes Mota diz à coluna que o projeto do grupo científico UFC-IFCE está em linha com a governança ambiental, social e corporativa (ESG, na sigla em inglês) já adotada pela Federação das Indústrias do Ceará (Fiec) e por grande número de empresas industriais cearenses.
“Isso será muito bom para os pequenos produtores que, com essa tecnologia inovadora, poderão produzir seus queijos com alta qualidade, agregando-lhes valor e obtendo para eles a certificação da autoridade sanitária, com o que resolveremos um dos antigos problemas do nosso setor”, comenta Antunes Mota.
Toda a pesquisa – revela o presidente do Sindilacticínios – será financiada pelo Sebrae e pela Fiec, via IEL (Instituto Euvaldo Lodi).
COMO ESCREVER CORRETAMENTE EM PORTUGUÊS
Chegou às livrarias “Português e algo mais para o dia a dia”, novo livro do professor Myrson Lima, um craque na arte de ensinar a escrever e a falar – de maneira prática e correta – o idioma pátrio.
São 254 páginas de boas lições, como esta: “Distância – Não aceita artigo. Mantenha distância. Ensino a distância. A expressão distância vem com sinal de crase, quando determinada. Exemplo: Na época da pandemia gripal, a orientação era ficar pelo menos à distância de dois metros do interlocutor”.
Ou como esta: “Resiliência: Não é rigorosamente sinônimo de resistência, como frequentemente o termo é usado. Trata-se da capacidade que alguns corpos apresentam de voltar à forma original após terem sido submetidos a uma deformação elástica. Capacidade de uma pessoa se recobrar facilmente após uma situação desfavorável ou de se adaptar à má sorte ou a mudanças. Exemplo: Diante da notória precariedade do sistema de saúde oficial, destacou-se de forma quase heroica a resiliência dos médicos e enfermeiros brasileiros no enfrentamento da pandemia”.
Ou mais esta: “Luxúria – Incontinência sexual desmedida; lascívia; sensualidade. É o quinto dos sete pecados capitais: gula, avareza, inveja, ira, luxúria, soberba e preguiça.
A propósito: o professor Myrson Lima usou os Correios para enviar a este colunista um exemplar do seu livro, muito bem editado. Postou-o no dia 20 de julho na ACC Papicu, em Fortaleza. A encomenda só chegou ao endereço do destinatário, na Aldeota, no dia 3 deste mês de agosto.
FAEC VIU A SOJA NO PIAUÍ
O presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Ceará (Faec), Amílcar Silveira, passou o último sábado visitando uma grande fazenda de produção de soja no Sudeste do Piauí.
Ele viajou a convite do vice-presidente da Associação Cearense de Avicultura (Aceav) e sócio e diretor de operações da Tijuca Alimentos, Marden Alencar Vasconcelos, cuja empresa compra soja produzida nessa fazenda piauiense.
A esta coluna, o presidente da Faec contou que ficou impressionado com tudo o que viu lá no Piauí, principalmente com a tecnologia empregada no plantio e na colheita da soja. A fazenda produz soja em uma área de 11 mil hectares.
Amílcar disse que viu lá um moderno trator que custou mais de R$ 1 milhão. E disse que não será difícil repetir aqui no Ceará o que o Piauí está fazendo, ou seja, investindo pesado na produção de soja, uma das matérias primas para a ração da avicultura.
OLHO NA ATA DO COPOM E NO IPCA
Nesta semana, cujo primeiro dia útil é hoje, os investidores terão o olho voltado para a leitura da ata da última reunião do Cocomitê de Política onetária do Banco Central (Copom), que aumentou a taxa de juros Selic de 13,25% ao ano para 13,75% ao ano.
A expectativa é em torno do que sinalizará essa ata para as próximas reuniões do Copom, a primeira das quais será no fim de setembro. Se o sinal será de novo aumento, ou se o ciclo de altas da Selic chegou ao seu final.
Haverá amanhã a divulgação da taxa oficial da inflação brasileira, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo, o IPCA.
Os economistas do Banco Itaú estão prevendo deflação de 0,61%, o que fará cair a inflação anualizada de 11,9% em junho para 10,1%.
Os economistas estão prevendo que a inflação brasileira deverá fechar este 2022 em menos de 7%.
Na quarta-feira, depois de amanhã, serão divulgados os resultados das vendas do varejo no mês de junhp. Os economistas do Itaú apostam numa queda de 1,5%.
Hoj, segunda-feira, após o encerramento do pregão da Bolsa de Valores B3, será divulgado o balanço do Banco Itaú Unibanco.
Na semana passada, saiu o resultado do Bradesco no segundo trimestre deste ano: lucro líquido de R$ 7 bilhões.
Veremos qual será o lucro do Itaú.