Para incentivar a silagem a secretaria Municipal de agricultura está oferecendo tratores à comunidade.
Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

O uso de silagem à base da trituração de milho e de palma no distrito de Jaguara está melhorando a produção de leite e deixando os pequenos produtores rurais satisfeitos. O produtor rural, Silvio Cleber Santiago falou ao Acorda Cidade sobre esse novo momento.

Segundo ele, que também é presidente da Associação Portal da Princesa, a entidade conta atualmente com 30 associados produtores de leite e em breve vai abranger também outras formas de produção, como o peixe, o caprino, suíno e ovino.

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Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

“No final da década de 70 para 80, aqui produzia 8 mil litros de leite na região. Foi chegando a seca, havia a falta de conhecimento, e a bacia leiteira foi acabando gradativamente. A gente conseguiu trazer cursos preparatórios através do Senac e Senai e com isso a bacia já está retomando o crescimento. Hoje temos aqui uma média de 1.500 litros de leite por dia, mas nossa meta é passar dos 10 mil litros de leite por dia na região”, afirmou Silvio Cleber.

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Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

Ele contou que do leite que é produzido está sendo distribuída uma parte para um laticínio de Riachão do Jacuípe e outra parte vai para as pequenas indústrias artesanais. “Nosso leite vai as pequenas indústrias artesanais, que estão trabalhando com o queijo coalho e o requeijão, que se chama queijo manteiga. Tem bom aproveitamento, e é vendido também em Feira de Santana, vai para São Paulo e Salvador.”

José Martins dos Santos, conhecido como Zé Pequeno, da comunidade de Sete Portas, também está investindo na silagem com a palma.

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Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

“Isso aqui ajuda muito, vai entrar o verão, e eu tenho umas 15 vacas, e essa silagem compensa. Quando chove, eu vou reservar o pasto e dou a silagem com a palma. Isso gera emprego. E estou fazendo projetos de fazer mais”, informou.

A geração de emprego e renda está beneficiando jovens, como o estudante Leonardo Pereira da Silva.

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Foto: Ney Silva/ Acorda Cidade

“Eu estudo de manhã e trabalho à tarde, e isso ajuda a minha renda. Eu estava sem nenhuma renda e agora recebo 50 reais a diária. Tem muita gente parado nesse período de pandemia, e o trabalho da silagem gera uma renda boa pra o pessoal”, explicou.

Para incentivar a silagem a secretaria Municipal de agricultura está oferecendo tratores à comunidade. Além disso, algumas comunidades estão sendo beneficiadas com a aração de terras.

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Fotos: Ney Silva/ Acorda Cidade
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Fotos: Ney Silva/ Acorda Cidade

 

Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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