Desde fevereiro, fiscalização recolheu 58 toneladas de inadequados para a população.
Barraca, localizada em Guaxuma, apresentava condições insalubres. Foto: Vigilância Sanitária Municipal

Mantendo o ritmo intenso da fiscalização de estabelecimentos que comercializam alimentos na capital alagoana, a Vigilância Sanitária de Maceió interditou, nesta segunda-feira (11), uma barraca de praia localizada em Guaxuma, litoral norte da cidade. A medida foi aplicada porque o local apresentava condições totalmente insalubres, fora das normas vigentes e sob risco sanitário iminente.

“A fiscalização foi motivada por denúncia e a equipe constatou que o local não oferecia nenhuma condição de manipular alimentos, por isso foi feita a interdição da barraca e o dono terá 30 dias de prazo para adequar o estabelecimento à legislação sanitária atual”, afirmou o coordenador geral da Vigilância Municipal, Airton Santos.

As equipes da Vigilância também retiraram de circulação, neste sábado (9) e domingo (10), mais 900kg de produtos impróprios ao consumo humano. Dessa vez, a atuação dos fiscais ficou concentrada apenas na parte alta da cidade.

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Fotos: Vigilância Sanitária Maceió

Foram apreendidos linguiças, queijos, mortadelas e calabresas, além de frangos e carnes bovina e suína. Além de problemas como a validade vencida dos produtos, a equipe encontrou ainda estabelecimentos com condições inadequadas de higiene e de acondicionamento e embalagem dos produtos.

Ao todo, foram fiscalizados no final de semana vinte estabelecimentos nos bairros do Clima Bom, Cleto Marques Luz e Benedito Bentes 1 e 2. E, deste quantitativo, oito estabelecimentos comerciais – entre frigoríficos, laticínios e churrascarias – estavam com suas instalações efetivamente adequadas às normas sanitárias e receberam o selo de qualidade “Pode Comprar Aqui”, criado pela Vigilância Sanitária para identificar os comerciantes que cumprem a legislação.

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Fotos: Vigilância Sanitária Maceió

Com o quantitativo deste último final de semana, foram recolhidos, de fevereiro até agora, um total de 58 toneladas de alimentos perecíveis que estavam em condições inadequadas ao consumo humano, eliminando assim o risco de doenças provocadas por alimentos contaminados na população

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