O iogurte proteico ganhou protagonismo na mesa dos paulistanos, e a marca Yopro, da Danone, se destacou como a mais lembrada nessa categoria, segundo levantamento realizado pelo Datafolha.
A pesquisa, que ouviu moradores das classes A e B da cidade de São Paulo que cozinham pelo menos uma vez por semana, marcou a estreia dos iogurtes proteicos no estudo e apontou a Yopro com 12% das citações.
Lançada em 2018, a Yopro oferece uma linha variada de bebidas lácteas, iogurtes líquidos, de colher e em textura cremosa em embalagem pouch, com opções que vão de 15 a 25 gramas de proteína por porção.
A fórmula combina whey protein e caseína, ambas proteínas derivadas do leite, desenvolvidas com apoio de nutricionistas e especialistas.
Entre os sabores mais consumidos estão chocolate, cappuccino, café expresso e doce de leite Havanna, sendo o shake de chocolate com 15 gramas de proteína um dos mais procurados.
Além disso, a marca vem investindo em comunicação estratégica nas redes sociais, com conteúdos educativos e parcerias com influenciadores e marcas como Havanna e Nutrata.
Enquanto a Yopro lidera o segmento de iogurtes proteicos, a pesquisa Datafolha também destacou a força da Nestlé no mercado de lácteos tradicionais. A multinacional suíça, presente no Brasil desde 1921, foi a grande vencedora em quatro categorias: creme de leite, leite condensado, chocolate em barra e chocolate em pó.
A marca Moça, ícone do leite condensado, conquistou a primeira posição pela quinta vez, com 64% das menções. Já o creme de leite Nestlé alcançou o hexacampeonato invicto, sendo citado por 54% dos entrevistados.
Na categoria chocolate em barra, a Nestlé retomou a liderança após nove anos de ausência da categoria na pesquisa, com 33% das preferências. O achocolatado Nescau, por sua vez, reafirmou seu protagonismo como pentacampeão do chocolate em pó, com 28% das menções.
Além do desempenho nas prateleiras, a Nestlé tem reforçado seu compromisso com práticas sustentáveis no Brasil.
Com 16 unidades industriais e mais de 30 mil colaboradores no país, a empresa afirma que, desde o final de 2024, 41% de suas principais matérias-primas — cacau, café e leite — são provenientes de fornecedores que adotam práticas de agricultura regenerativa.
Segundo Bárbara Sollero, líder de agricultura regenerativa da Nestlé, a iniciativa faz parte do compromisso da empresa de reduzir suas emissões de carbono pela metade até 2030 e atingir a neutralidade até 2050. “Isso não seria possível sem a parceria dos produtores rurais, principais agentes dessa transformação”, afirmou.
O levantamento reforça duas tendências claras no mercado de lácteos brasileiro: a ascensão dos produtos com alto teor proteico, impulsionados pela busca por saúde e performance, e a permanência dos clássicos que mantêm sua relevância no consumo diário.
Marcas como Yopro e Nestlé, cada uma em seu segmento, mostram que a inovação e a tradição podem caminhar lado a lado para atender às novas demandas dos consumidores.
*Adaptado para eDairyNews, com informações de Folha e Folha