Segundo fundador, produto será o primeiro iogurte proteico com aminoácicos, probióticos e prebióticos do mercado brasileiro.

Quando voltou dos Estados Unidos, no final de 2012, o carioca Enrico Leta trouxe uma ideia na bagagem: criar uma linha de iogurtes na empresa de laticínios da família, a Vitalatte. Àquela altura, a vida na prestigiada ilha de Manhattan, em Nova York, entre viagens internacionais de primeira classe trabalhando com consultoria, parecia ter perdido sentido e o sonho de empreender falou mais alto. Assim, Leta se juntou ao primo Patrick Bouzon para fundar a marca Yorgus em junho de 2014. Nesta segunda-feira (24/10), eles lançam um novo iogurte proteico com aminoácidos.

Enrico Leta (Foto: Divulgação/Vitalatte & Yorgus)
Enrico Leta, fundador da Yorgus (Foto: Divulgação/Vitalatte & Yorgus)

“O produto nove aminoácidos essenciai e proteína do leite, que ajudam no desenvolvimento do músculo e não são produzidos pelo corpo humano”, diz Leta sobre o produto. “Além disso, é um alimento probiótico, com carga elevada de bactérias do bem, que ajudam a microbiota intestinal e na melhor digestão; e é prebiótico também, tem uma quantidade de fibras que fazem bem para o sistema digestivo”, completa. Segundo ele, é o primeiro iogurte com esses ingredientes do mercado.

Com o lançamento do Yorgus Completo, a empresa chega a 35 SKUs. O empresário não abre os números referentes ao faturamento da companhia, mas projeta que a operação do novo produto, ao final de 2023, represente 15% das receitas totais da empresa, com sede em Valença, no interior do Rio de Janeiro.

Além disso, Leta adianta que há possibilidade da produção de outros produtos adicionados de aminoácidos, prebióticos e probióticos. “Nós pretendemos que o Yorgus Completo seja uma nova plataforma dentro da Yorgus. Existe potencial de expandir essa linha para outros formatos e outras subcategorias”, diz o empresário.

Yorgus lança nesta segunda-feira, 24, iogurte com aminoácidos no mercado brasileiro (Foto: Divulgação/Vitalatte & Yorgus)
Yorgus lança nesta segunda-feira, 24, iogurte com aminoácidos no mercado brasileiro (Foto: Divulgação/Vitalatte & Yorgus)

Formado em administração nos Estados Unidos, Leta conta que morou por oito anos no país norte-americando, tendo trabalhado boa parte desse período no mercado financeiro. Mas o desejo de empreender o trouxe de volta para entrar numa sociedade com o primo na Vitalatte, que já estava em operação desde 2008. A ideia era trazer para o Brasil o iogurte grego, que ele afirma ter virado febre nos EUA entre 2011 e 2012.

“O que as marcas levaram para o mercado americano é o iogurte dessorado. É um produto mais consistente, mais cremoso e mais proteico. Tem tudo a ver com o brasileiro. Temos que lançar”, retoma Leta. “Começamos a produzir o Yorgus dentro da Vitalatte. Criamos uma marca nova e negociei com meu primo de voltar para o Brasil e entrar na sociedade. Até hoje seguimos nesse  modelo”, acrescenta.

A Vitalatte atua na produção de mozzarella, burrata, ricota, caccio cavalo e uma outras variedades de queijos para o varejo e food service. Em junho, a companhia comprou 100% da operação da Keiff Kefir, de bebida fermentada kefir. Para este negócio, a empresa recorreu a fundos de investimento, mas teve o controle societário com os fundadores.

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Atualmente, os Estados Unidos estão atrás da Nova Zelândia e da União Europeia nas exportações de laticínios. Entretanto, Krysta Harden, presidente e CEO do U.S. Dairy Export Council, prevê que isso pode mudar.

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