Diretor da Copérdia afirma que importação e pressão sobre os preços de leite afetaram os produtores.
Leite. FOTO: Rafael Martini/Arquivo Jornalismo/Rádios Rural e 96.
A atividade leiteira enfrentou desafios intensos em 2024, com impactos significativos tanto na disponibilidade de volumoso quanto nos preços do leite, o que trouxe grandes dificuldades para produtores em todo o Brasil.
O principal obstáculo foi a escassez de volumoso, reflexo de uma série de problemas enfrentados na safra 2023/2024. No ano anterior, as lavouras foram duramente afetadas por ataques de pragas, resultando em uma baixa produtividade e uma oferta limitada de silagem de milho, essencial para a alimentação animal.
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Além da silagem, as pastagens de inverno também registraram desempenho abaixo da média neste ano, agravando ainda mais a situação nas propriedades, que tiveram menos alimento volumoso disponível para seus rebanhos.

Essa escassez afetou a capacidade dos produtores de manter o nível ideal de alimentação para os animais, comprometendo a produção leiteira em muitas regiões.

Outro ponto que trouxe preocupação foi a questão dos preços do leite. O ano começou com valores baixos, o que dificultou ainda mais a viabilidade econômica da atividade.

Apesar de uma leve recuperação ao longo dos meses, a importação recorde de derivados lácteos pressionou o mercado doméstico, mantendo os preços aquém do esperado para boa parte do ano.
“Mês após mês, o Brasil bateu recordes de importação de derivados lácteos, achatando os preços do leite nacional”, afirmou, o Diretor do Fomento de Leite da Copérdia, Flávio Durante.
Mesmo com tantas dificuldades, os produtores seguiram acreditando no potencial da atividade. Muitos realizaram investimentos e implementaram melhorias em suas propriedades, com a visão de que o setor leiteiro continua sendo uma área promissora, desde que conduzido com planejamento adequado e investimentos criteriosos.

Agora, a expectativa é de um cenário mais positivo, com uma safra de milho promissora, que já está plantada e com colheita prevista para o fim de 2024 e início de 2025. Com uma oferta maior e de alta qualidade de volumoso, espera-se que a produção de leite nas propriedades tenha um aumento considerável tanto em quantidade quanto em qualidade no próximo ano.

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O investimento em publicidade e marketing deverá representar 9% das vendas até o fim do próximo ano, informou a Nestlé.

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