Fomos orientados a fazer piquetes nas pastagens, e já está tudo em ordem. Conforme ele nos orienta, as coisas têm fluído bem”, relatou o produtor
Produtor - “Esse ano acredito que o gado vai responder mais às metodologias que estão sendo aplicadas
“Esse ano acredito que o gado vai responder mais às metodologias que estão sendo aplicadas".
O pequeno produtor da Comunidade Carrijo, no município de Poconé, Cícero Francisco de Souza, relata que enfrentou dificuldades no início da atividade.

Foi com a ajuda da família e da Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (Senar-MT) que pôde aumentar sua produção e se preparar para o período da seca.

O Sr. Cícero sempre esteve no meio rural, mas trabalhou como motorista de ônibus por oito anos em Cuiabá. Após esse período, decidiu que era o momento de voltar às suas origens e comprou o sítio Duas Irmãs.

Sua meta era poder aumentar a produção, que não passava de 35 litros de leite por dia. Além disso, na seca, pelo pouco conhecimento, havia dificuldades em relação ao cultivo do canavial e capiaçu, além da alimentação dos animais que acabaram emagrecendo.

O Médico Veterinário e Técnico de Campo credenciado pelo Senar-MT, Afonso Henriques, auxilia Cícero e conta que com o início dos atendimentos, no final de 2022, indicou o plantio de uma área maior de uma capineira de capiaçu. Com isso, obteve um maior valor nutricional na alimentação das vacas.

A mudança não foi somente vista como também medida através da sua produção, que não passava de 35 litros por dia e o mesmo rebanho chegou a produzir 100 litros de leite por dia, no período da seca em 2023.

Além da ATeG, Cícero conta com a ajuda da família, da esposa Silvana e da filha Francielle, que aos finais de semana apoia o pai preenchendo o caderno do produtor e insistindo para que seu pai tivesse a ajuda da assistência do Senar-MT. Juntos, ele e sua família, aumentaram a área de plantio de 0,7 hectare para 1,2 hectare.

A última silagem foi feita manualmente, em conjunto com outros produtores do grupo de bovinocultura de leite atendidos pela ATeG, que, assim como Cícero, fizeram o curso de Produção de Silagem e Produção de Suplementos na Propriedade Rural, além dos cursos de Derivados do Leite, Qualidade do Leite e Manejo de Gado Leiteiro.

“Graças a Deus, a assistência técnica está sendo muito boa. Estamos aproveitando bem o que o Técnico de Campo nos repassou. Além disso, fomos orientados a fazer piquetes nas pastagens, e já está tudo em ordem. Conforme ele nos orienta, as coisas têm fluído bem”, relatou o produtor, que está com tudo preparado para o período da seca deste ano de 2024.

Segundo o Técnico de Campo, o Sítio Duas Irmãs tem tudo para crescer ainda mais. “Esse ano acredito que o gado vai responder mais às metodologias que estão sendo aplicadas.

Ele já piqueteou cinco hectares e tem uma oferta melhor de capineira como o BRS Capiaçu. Fazendo a rotação de pastagem, está conseguindo atualmente até começar o trato mais tarde.

Também pretende renovar seu rebanho e contar com a ATeG Inseminação para isso”, explicou o técnico de campo.

 

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A venda abaixo do custo de produção, o chamado dumping, está sob investigação no Ministério da Indústria e Comércio.

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