Você conhece o kefir? Ele vem ganhando destaque, principalmente nos países europeus. No entanto, essa bebida láctea fermentada possui uma longa história e aos inúmeros benefícios para a saúde, atribuídos à variedade de probióticos que ela contém.
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Comparado ao iogurte, ele oferece maior quantidade de bactérias benéficas, além de ser uma rica fonte de proteínas, cálcio, magnésio, fósforo, zinco, vitamina A e B12, quando elaborado com leite.
Estudos ainda apontam que o kefir pode contribuir para a redução de problemas respiratórios, como asma e alergias, e até para inibir o crescimento de células cancerígenas.
Como se não bastasse, algumas pesquisas relacionam o consumo da bebida à melhora do estresse e da ansiedade.
Como consumir o kefir
Embora o alimento ofereça muitos benefícios, é essencial consumir a bebida equilibradamente. Como qualquer alimento, o excesso pode ser prejudicial.
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Pesquisadores de Baltimore, em um estudo publicado na revista Medicine, alertaram que pessoas com sistemas digestivos mais sensíveis podem apresentar desconfortos ao consumir o alimento em grandes quantidades, como inchaço, flatulências, náuseas ou constipação.
Outro ponto importante é que consumir kefir em excesso não amplifica seus benefícios. Por isso, o ideal é incluí-lo na dieta de forma moderada, combinado com outros alimentos fermentados, como queijos e iogurtes.
A Fundação Espanhola de Nutrição recomenda ingerir de duas a quatro porções diárias de leite ou derivados, mas ressalta que não é indicado que todas as porções sejam do alimento.
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Quando consumido de forma exagerada, o kefir pode causar problemas gastrointestinais, como diarreia, inchaço abdominal e até vômitos.
Precauções específicas para certos grupos
Pessoas com imunodeficiências, como lúpus, artrite reumatoide ou HIV, ou que utilizam medicamentos imunossupressores, devem ter cautela ao consumir kefir.
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Além disso, quem sofre frequentemente de infecções por fungos, como candidíase, deve limitar o consumo, ao haver indícios de que os probióticos presentes na bebida nem sempre ajudam a combater esses patógenos.
Em resumo, o alimento é uma adição valiosa à dieta, repleta de benefícios. No entanto, como tudo na alimentação, a moderação é a chave para aproveitar suas vantagens sem enfrentar problemas indesejados.