Queijos tradicionais, regionais e artesanais trazem uma variedade tipicamente brasileira de sabores, aromas e texturas.
Mundial do Queijo do Brasil

O Brasil também é o país do queijo. Se, por um lado temos os campeões de consumo, como o muçarela, o prato, o requeijão cremoso e o minas frescal, por outros temos uma variedade de queijos artesanais e premiados mundialmente.

Isso numa variedade de receitas e métodos tradicionais feitos em todos as regiões do país. Um dos destaques é o famoso queijo canastra, natural de Minas Gerais.

Em junho, o produto figurou no topo do ranking de queijos mais bem avaliados do portal de gastronomia Taste Atlas. Mas existem outros queijos brasileiros premiados internacionalmente, como o Azul do Bosque e o Tulha.

Conheça alguns: Queijo Canastra

 

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Feito a partir de leite cru, o queijo amadurece durante o período de 21 a 40 dias e pode ser vendido semiduro ou mais macio. Tem sabor levemente ácido e picante, de fácil paladar.

A receita do queijo canastra foi desenvolvida a partir do seu “primo” português, Serra da Estrela, durante a colonização.

 

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(Foto: Divulgação/TasteAtlas/Leonardo Freire)

Queijo coalho

Tradicional da região Nordeste, o queijo coalho é produzido desde o século 18. É feito a partir da coagulação do leite por enzimas – não sendo fermentado.

É um queijo de média a alta umidade, de massa branca, pouco salgado e levemente ácido. Suporta bem o calor, sendo hoje difundido como um petisco em churrascos ou na praia, assado na hora.

Os principais Estados produtores são Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba e Pernambuco.

 

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Queijo coalho (Foto: Receitas Globo/Reprodução)

Requeijão de corte (errata)

O requeijão é um laticínio feito a partir do soro do leite. O aspecto cremoso das principais marcas que encontramos no supermercado é proporcionado pela adição de creme de leite.

Quando isso não é feito, o requeijão adquire uma consistência firme, sendo apresentado em blocos de cor amarelada. É mais comum de ser consumido no Nordeste, onde também é chamado de requeijão baiano ou requeijão crioulo.

 

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Queijo serrano

A origem do queijo serrano remete à primeira metade do século 18, quando começaram a ser povoados os Campos de Cima da Serra do Rio Grande do Sul e do Planalto Sul de Santa Catarina. Hoje, é um dos principais produtos da agricultura familiar das regiões, em cidades como São José dos Ausentes (RS) e Lages (SC).

É feito com leite de vaca cru e tem uma textura amanteigada. Também é conhecido como “Canastra do Sul” pela semelhança com o produto mineiro.

 

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Queijo serrano de Santa Catarina (Foto: Epagri/SC)

Tulha

Queijo de leite de vaca produzido artesanalmente na Fazenda Atalaia, em Amparo, interior de São Paulo. Suas características se assemelham ao parmesão: de longa fermentação (10 a 12 meses), tem textura dura, casca fina na cor avermelhada, massa quebradiça e sabor levemente salgado.

Recebeu a primeira medalha de ouro brasileira na competição internacional World Cheese Awards, em 2016.

 

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O premiado queijo Tulha tem características que se assemelham às do parmesão (Foto: Divulgação/Fazenda Atalaia)

Azul do Bosque

Os queijos azuis têm essa denominação por causa da cor verde azulada do fungo Penicillium roqueforti, presente na casca e no miolo. Os mais conhecidos são o roquefort, da França, e o gorgonzola, da Itália.

Mas o Brasil também tem o seu: o Azul do Bosque, produzido pelo Capril do Bosque em Joanópolis (SP), na divisa com Minas Gerais.

Inspirado na receita do inglês Stilton, a versão brasileira é feita com leite de cabra. O resultado é um sabor intenso e picante e uma textura macia.

 

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Queijo Azul do Bosque é produzido com leite de cabra em Joanópolis (SP) (Foto: Divulgação/Capril do Bosque)

Queijo Cuesta

Produzido pela queijaria Pardinho, na cidade paulista de mesmo nome. É feito em tachos de cobre a partir do leite cru de vacas da raça Gir. Depois é colocado em uma cave para maturar durante 8 meses, período em que entra em contato com um fungo que se acumula principalmente na casca.

O resultado é um queijo semelhante ao parmesão, só que um pouco mais cremoso. O sabor é suave e adocicado, de baixa acidez.

 

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O queijo Cuesta leva 8 meses para maturar, período em que entra em contato com um fungo especial (Foto: Reprodução/Pardinho Artesanal)

Fonte: Globo Rural
Autor: Tomás M. Petersen

Notas do Site Ciência do Leite – Errata

Requeijão de corte – O requeijão de corte no Brasil esta na classificação de queijos fundidos e apresentam em cores e sabores distintos.
Temos 3 tipos de requeijão de corte ou requeijão em barra no Brasil basicamente:
1- Requeijão em barra, que se apresentar na cor branca, de sabor suave a levemente ácido, e se utiliza o creme de leite durante a produção, dando um aspecto cremoso, mas firme e com a cor branca a levemente amarelada. Tem uma variação dele que é a rapa, ou seja, é a raspa do requeijão que queima no tacho durante sua produção, aí raspa o tacho e vende como Requeijão de raspas. Este requeijão é produzido principalmente em Minas Gerais.

2- Queijo de manteiga: É um requeijão feito principalmente no nordeste e no norte do país e a principal diferença dele é o uso da manteiga de garrafa, ou manteiga liquida (Ghee). Com aspecto amarelo palha intenso e de sabor mais acentuado e potente devido ao uso da manteiga de garrafa.

3- Requeijão do norte ou moreno: É um requeijão feito quase que da mesma maneira que o queijo de manteiga, mas com o diferencial do uso além da manteiga de garrafa, usa-se também a “borra” que se forma na produção da manteiga, deixando o requeijão na cor escura, morena, e com sabor mais acentuado e forte que o queijo de manteiga. Muito produzido no norte de minas e no vale do Jequitinhonha mineiro. Também encotramos este requeijão em várias partes do nordeste.

Temos ainda o requeijão cremoso, que se apresenta em embalagem de copo e também temos o requeijão culinário, que é voltado principalmente para o mercado de food, para ser utilizado em pizzas, salgados, tortas, empadão, etc.

 

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