Valor de referência projetado para ser pago ao produtor de leite em julho ficou em R$ 1,7086, 1,35% abaixo do consolidado de junho

Valor de referência projetado para ser pago ao produtor de leite em julho ficou em R$ 1,7086, 1,35% abaixo do consolidado de junho

Com o início da safra e a maior captação nas propriedades, o valor de referência projetado para ser pago ao produtor de leite em julho ficou em R$ 1,7086, 1,35% abaixo do consolidado de junho, de R$ 1,7319. Os dados foram divulgados nesta terça-feira, na reunião mensal do Conseleite, e levam em consideração os primeiros dez dias do mês.

O vice-presidente da Fetag, Eugênio Zanetti, diz que a queda em julho não chega a causar apreensão. “O que realmente nos preocupa é a tendência de baixa no preço que será pago ao produtor nos próximos meses, por conta do volume captado, o que vai tornar muito difícil fazer frente aos custos”, diz. Zanetti relata que apenas os preços dos adubos, necessários para que o produtor mantenha suas áreas de pastagem, aumentaram 23% nos últimos dois meses.

De acordo com participantes da reunião, para o produtor houve aumento nos custos de grãos, silagem, medicamentos e arrendamento de terras. Já a indústria enfrentou alta nos preços dos insumos, como embalagens e combustíveis.

O coordenador do Conseleite, Alexandre Guerra, explica que o preço do leite no mercado consumidor não pode cair do patamar atual, de R$ 3,50 o litro, em média, nos supermercados. “Precisamos que permaneçam nesses níveis, não há como voltar ao preço do leite de um ano atrás”, ressalta.

À medida que as populações globais continuam a crescer, com projeções que estimam um número impressionante de 10 bilhões de pessoas até 2050, os agricultores de todo o mundo enfrentam um imenso desafio: garantir a segurança alimentar para todos.

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