A Federação das Associações de Municípios do Rio Grande do Sul (Famurs) fez, nesta quinta-feira (19), a entregou dos cinco primeiros “Selo Queijo Arte” para estabelecimentos rurais do Rio Grande do Sul. 
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Para o deputado federal Alceu Moreira (MDB-RS), este é um dia histórico para a agricultura familiar e o setor primário brasileiro. O parlamentar gaúcho e o deputado federal Zé Silva (SD-MG) foram os autores da proposta de lei que regulamentou a comercialização da iguaria no Brasil e no exterior, com o “Selo Queijo Arte”.

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Os cinco primeiros selos arte concedidos no RS pela Famurs foram para os seguintes estabelecimentos rurais: Laticínios Pipo, de Nova Roma do Sul; Queijaria Valbrenta, de Bento Gonçalves; Laticínio Luchesi, de Vila Flores; Laticínios Vivan, de Fagundes Varela; e Queijaria Somacal, de Farroupilha.

Além do Rio Grande do Sul, o estado de Minas Gerais celebrou a regulamentação do produto nesta quinta-feira.

“Na França, existem mais de 1,2 mil tipos de queijo. No Brasil, não mais do que 40. Isso porque muitas produções artesanais sequer podiam ser registradas. Com a lei, vamos tornar o talento dos nossos rincões competitivos mundo afora, proporcionando renda e dignidade a milhares de famílias”, assinalou Alceu Moreira.

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Deputados Zé Silva (E) e Alceu Moreira, autores da lei do selo arte – Fotos: Divulgação/Câmara dos Deputados

A lei também descentraliza o processo de concessão do selo, que pode ser concedido pelos órgãos de agricultura e pecuária federal, estaduais, municipais e distritais.

“Nesse país, que tem a responsabilidade de ser celeiro alimentar do mundo, não se pode mais permitir que o produtor rural tenha o seu produto criminalizado pela burocracia ou quaisquer outros interesses”, enfatizou Alceu Moreira.

O Selo Queijo Arte foi criado para identificar queijos elaborados por métodos tradicionais, com vinculação e valorização territorial, regional ou cultural, conforme protocolo de elaboração específico estabelecido para cada tipo e variedade, e com emprego das boas práticas agropecuária e fabricação.

“O queijo artesanal é o único produto brasileiro que tem uma lei concedendo certificado”, sublinha Zé Silva.

 

Empresa assumiu fábrica em 2020 e, quase cinco anos depois, comemora aumento não apenas do tamanho da planta, mas de postos de trabalho e de capacidade de processamento de leite.

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