Agenda de trabalhos em Nova Resende, nesta sexta-feira (10/02), esteve voltada para pautas da cafeicultura, bovinocultura e apicultura da região.
Agricultura
Secretaria de Agricultura ouve Secretaria de Agricultura ouve demandas de produtores rurais e prefeitos do Sul e Sudoeste de Minasde produtores rurais e prefeitos do Sul e Sudoeste de Minas

O secretário de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Thales Fernandes, esteve em Nova Resende, nesta sexta-feira (10/02), cumprindo agendas de trabalho relacionadas à agropecuária regional. Pela manhã, reuniu-se com prefeitos e vices de aproximadamente 20 cidades na Assembleia Geral do Consórcio Público para o Desenvolvimento do Café no Sul e Sudoeste de Minas (ConCafé). Durante a tarde, discutiu programas de fomento ao melhoramento genético de rebanhos bovinos e à apicultura.

O ConCafé é um consórcio que agrega 48 municípios, estado e federação em prol da cafeicultura nas regiões Sul e Sudoeste de Minas Gerais, responsáveis por grande parte do café produzido no mundo. Na assembleia desta sexta-feira, foram apresentados os resultados das ações desenvolvidas, prestadas contas de 2022 e realizada a eleição de um novo conselho fiscal.

De acordo com Fernandes, a sinergia entre os setores público, em seus diversos âmbitos, e privado é fundamental para que o agro mineiro continue avançando. “O governador Romeu Zema tem dito: nós precisamos estar lá na ponta, perto de quem produz, ouvindo, trabalhando juntos. E essas parcerias estão sendo firmadas, com as prefeituras, com os sindicatos rurais, com a Faemg, com os parlamentares”, afirmou.

Entre as medidas elaboradas pelo consórcio para a valorização das atividades cafeeiras, estão a celebração de contratos e acordos, a execução de projetos para o aumento da produtividade e a redução de custos, além do atendimento a demandas dos agricultores.

Pecuária

Em reuniões à tarde, foram discutidas ações e propostas de incentivo à bovinocultura e à apicultura das regiões. O destaque foi o Programa Mais Genética, criado em 2016, com o objetivo de aperfeiçoar a produção leiteira e de gado de corte em Minas, sem custos para o agropecuarista, e executado com o apoio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas (Emater-MG).

O programa visa a distribuição de material genético para pequenos produtores e agricultores familiares. Atualmente, está presente em cerca de 130 municípios mineiros, a maioria deles no Sul e Sudoeste de Minas, e já contribuiu para a inseminação de 170 mil vacas, conforme estimativas da Emater-MG. A expectativa é de que o número alcance o marco de 200 mil animais em 2023.

O investimento total na iniciativa foi próximo a R$ 5 milhões, provenientes de emenda parlamentar.

O secretário de agricultura ressaltou os recentes avanços para pecuária bovina. “O melhoramento genético, sem dúvidas, é uma grande evolução para a produção de carne e de leite. Uma vitória nós já conseguimos, com a retirada da vacinação contra a febre aftosa neste ano. Novos mercados serão abertos e as exigências sobre os produtos serão maiores”, disse.

Os bons resultados do Programa de Erradicação da Febre Aftosa, executados pelo Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), permitiram que, a partir de 2023, Minas Gerais obtivesse o status de estado livre da doença sem vacinação, um feito histórico para toda a cadeia produtiva. A perspectiva é de que o reconhecimento internacional ocorra no prazo de dois anos.

Conforme os cálculos da Seapa, a economia para a pecuária mineira, com a retirada da imunização, será de cerca de R$ 700 milhões por ano, considerados os gastos com imunizantes e aplicação. Além disso, a conquista abre oportunidades para o comércio exterior da carne produzida em Minas.

Apicultura

A criação de abelhas também foi pauta dos encontros. No último mês de janeiro, a Seapa participou da entrega de 91 kits de apicultura, em Muzambinho, destinados a produtores de 33 localidades. A aquisição teve aporte de mais de R$ 489 mil, advindos de emenda parlamentar, e R$ 10 mil em contrapartida do Estado. Os recursos foram formalizados via convênio pelo Ministério da Agricultura.

Em outubro, as importações chinesas de produtos lácteos caíram novamente, totalizando 16 meses consecutivos no vermelho. A queda em volume dessa vez foi de 11%

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