O crescimento de 30% nas exportações - faturamento de R$ 304,4 bilhões - revelou a presença do Brasil em novos mercados especialmente na Índia, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Indonésia.
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Exportação de alimentos industrializados brasleiros crescerma 30% em 2022.
Ficou pronto o relatório da performance da indústria de alimentos do Brasil, em 2022, feito pela Associação Brasileira da Indústria de Alimentos (ABIA) que pela primeira vez atingiu o faturamento de R$ 1,075 trilhão fruto do crescimento de 16,6% sobre 2021.

O número é importante porque apresenta, além do faturamento no mercado interno de R$ 770,9 bilhões, um crescimento de 30% nas exportações – faturamento de R$ 304,4 bilhões – e revela a presença do Brasil em novos mercados, especialmente na Índia, consolidando a estratégia de ser, também uma espécie de supermercado do mundo além de celeiro global já amplamente comentado.

O presidente do Conselho Diretor da ABIA, Gustavo Bastos afirma que a expansão das vendas da indústria de alimentos no varejo teve alta de 1,7% em termos reais ocorre num processo acelerado da modernização de plantas fabris, centros de pesquisa e desenvolvimento, fusões e aquisições que levaram a compra de máquinas e equipamentos de R$ 23,6 bilhões.

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Ppresidente do Conselho Diretor da ABIA, Gustavo Bastos – Divulgação ABIA

 

A indústria de alimentos tem uma característica própria que é a de se modernizar para atender novos nichos como é o caso das vendas para o food service, que ano passado cresceu 9,8% em termos reais e tende a ser cada vez mais presente do setor.

Mas a condição de maior exportador de proteína animal e a de ser um dos líderes no setor de grãos acabaram empurrando o Brasil para o lugar de segundo maior exportador de alimentos industrializados do mundo vendendo 64,8 milhões de toneladas para 190 países.

É essa condição de faz Gustavo Bastos, da ABIA falar que o Brasil poder se tornar o que ele chama de “supermercado do mundo” pelo que sua industria de alimentos tem como processadora de insumos agrícolas de um país lider global no setor.

Isso já começou a aparecer na exportação carnes processadas, açucares e, óleos e gorduras e sucos, mas em produtos como cereais, laticínios e produtos para a preparação de outros alimentos de maior valor agregado onde países como a índia, Arábia Saudita, Emirados Árabes e Indonésia passaram a se abastecer no Brasil.

E essa cndição foi facilitada pelos mesmos fatores que tornaram o Brasil um grande exportador de commodities para a China. E esso ajudou a expansão das exportações brasileiras de alimentos industrializados e que têm maior valor agregado noutros países, chegar a US$ 60 bilhões, este ano, e a mudar o conceito de que o Brasil só tem soja, farelo de soja, milho e farelo de milho para exportar. O que de fato deixou de ser verdade depois da pandemia.

E como diz o presidente a ABIA, Gustavo Bastos: o Brasil, ainda que sofra com os custos de produção e das incertezas em relação à economia mundial, mantém as perspectivas positivas para a sua indústria de alimentos em 2023.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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