“O modo de fazer o Queijo Minas Artesanal é reconhecido como patrimônio cultural imaterial brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN).
Este reconhecimento foi oficializado e publicado em 16 de Maio de 2008. Esse” saber-fazer”, esse modo de produção queijeira passado de geração em geração tornou-se uma manifestação cultural presente no cotidiano e no imaginário de todos os mineiros.
O queijo acabou sendo a metonímia do mineiro e a maior expressão de mineiridade. Sua importância social, cultural e econômica fez com que fosse criado em Minas Gerais todo um arcabouço legal determinando a legitimidade do produto.
A partir desta legalidade e da melhoria das boas práticas de fabricação adotadas pelos produtores aconteceu uma valorização do nosso queijo e dinamizou o seu uso entre os consumidores. O Queijo Minas Artesanal passou a ser reconhecido pelo Brasil afora e ganhar prêmios importantes nos concursos específicos para laticínios.
Em junho de 2017 aconteceu na França o Salão Internacional do Queijo e neste evento 11 produtores de Minas Gerais foram agraciados com significativas premiações. Isto fez com que o Governo do Estado sancionasse e publicasse, em 2017, a Lei número 22.506, instituindo o “Dia dos Queijos Artesanais de Minas Gerais”.
Nesta lei foi fixada a data de 16 de Maio para as comemorações. A data foi escolhida por ser exatamente quando foi publicado o reconhecimento do “saber-fazer” pelo IPHAN. Portanto, para comemorar, nada melhor do que degustar uma bela fatia do melhor queijo do Brasil. Viva o Queijo Minas Artesanal!
Elmer Almeida é médico veterinário, especialista em queijos artesanais, jurado de concursos nacionais de queijo e membro do comitê científico do Centro de Referência do Queijo Artesanal
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