A proposta da queijaria da produtora Roseli Dutra Moraes saiu do papel. Hoje a empresa Due Sorelle fabrica queijo colonial, colonial com páprica, muçarela tipo burrata e o provolone medalhista.
“Depois de provar o meu queijo, o professor incentivou a fazer um projeto nessa área”, conta.
“Depois de provar o meu queijo, o professor incentivou a fazer um projeto nessa área”, conta.
A produção comercial de queijos da produtora Roseli Dutra Moraes, de Santo Antônio do Sudoeste, começou ao acaso. Durante o Programa Empreendedor Rural (PER), promovido pelo Sistema FAEP/SENAR-PR, Roseli revelou o seu talento como queijeira.

“Toda semana alguém levava um lanche para curso. No meu dia, levei um queijo e o doce de leite que eu fazia na propriedade e foi um sucesso”, conta a produtora, que teve essa mesma receita de queijo premiada com a medalha de prata no Prêmio Queijos do Paraná.

“Até então, eu fazia só para a família”, relembra ela, que também fez outros cursos do Sistema FAEP/SENAR-PR, como o Mulher Atual e capacitações na área de produção de alimentos.

Quando chegou às aulas do PER, Roseli não tinha claro o projeto de negócio que seria desenvolvido. O episódio do queijo gerou ainda mais questionamentos, pois tinha dúvida se projetava a construção de uma queijaria e transformava o lazer em prática. “Depois de provar o meu queijo, o professor incentivou a fazer um projeto nessa área”, conta.

Queijeira Roseli Dutra Moraes aponta para lista de premiados
Roseli Dutra Moraes, medalha de prata no Prêmio Queijos do Paraná

 

A proposta da queijaria saiu do papel. Hoje a empresa Due Sorelle fabrica queijo colonial, colonial com páprica, muçarela tipo burrata e o provolone medalhista. As receitas dos dois produtos foram aprendidas na Itália, onde Roseli e o marido viveram por 11 anos.

“Na Itália, eles chamam esse queijo de provolone ‘doce’, porque não é defumado”, explica. Hoje, a propriedade produz cerca de 2 mil litros de leite por mês, o que corresponde a 200 quilos de queijo mensais, tendo o provolone como campeão de vendas.

Depois de montar a queijaria, a empreendedora obteve o certificado do Serviço de Inspeção Municipal (SIM), que permite comercializar dos produtos dentro do município. Ainda, a estruturação do negócio teve apoio da Associação de Mulheres de Santo Antônio do Sudoeste, prefeitura e sindicato rural local.

A comercialização ganha força com a atividade do turismo rural, também realizada na propriedade em Santo Antônio do Sudoeste, que faz parte da Rota do Queijo. A iniciativa do governo estadual apeou as queijarias em diversas regiões do Paraná, para estimular a produção e agregar renda às propriedades.

Após a premiação, Roseli avalia ampliar a variedade de receitas. “Estamos sempre em busca de novos cursos e informações”, afirma.

 

 

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Consumidores brasileiros têm se surpreendido com a alteração do nome do queijo nas embalagens. Essa mudança foi definida em um acordo entre União Europeia e Mercosul.

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