Um novo relatório do setor afirma que 9 dos 10 países que mais produzem, consomem e pensam em queijo se situam na Europa.
queijo
"algumas nações devem gostar mais de queijo do que outras. Mas como é que se mede esse afeto?"

Há poucas coisas em que a maioria das pessoas em todo o mundo pode concordar. Uma delas é provavelmente o facto de o queijo ser delicioso.

É cremoso e cheio de umami, acrescentando um sabor instantâneo a qualquer prato. Polvilhamos com queijo a pizza e a massa, colocamo-lo em sanduíches, derretemo-lo em cima de batatas e lasanha. Existe até uma estética inteira dedicada à arte da tábua de queijos perfeita.

Mas certamente algumas nações devem gostar mais de queijo do que outras. Mas como é que se mede esse afeto? Estas questões foram finalmente respondidas pelos curiosos da agência de estudos de mercado Mintel.

O novo relatório “Cheesiest Nations” do mundo classifica cada país com base nas suas importações de queijo, produção de queijo e pesquisas no Google por “queijo” na sua língua materna.

Os resultados são, sem dúvida, bonspara a Europa, que ficou com nove dos dez primeiros lugares.

8-10º Escandinavos comem muito queijo importado

A Suécia, a Finlândia e a Dinamarca não são grandes produtores de queijo, mas adoram consumi-lo.
A Suécia, a Finlândia e a Dinamarca não são grandes produtores de queijo, mas adoram consumi-lo.Canva

Embora os países nórdicos não sejam necessariamente os primeiros em quem se pensa quando se trata de queijo, a Finlândia, a Dinamarca e a Suécia estão surpreendentemente empenhadas no produto.

A Finlândia ficou em 10º lugar na lista da Mintel. Apesar de produzir apenas seis queijos, o país gasta uns espantosos 5,64 dólares por pessoa em queijo importado todos os anos – mais do que a Suécia e a Dinamarca.

No entanto, os finlandeses caíram na classificação porque não estavam a pesquisar queijo online tanto quanto os seus vizinhos. As pesquisas mensais da Finlândia no Google relacionadas com queijo foram cerca de um terço inferiores às da Dinamarca, que ficou em 9º lugar. A Dinamarca também produz mais queijos do que a Finlândia, com 16.

A Suécia ficou em 8º lugar porque a sua produção de queijo supera a dos seus vizinhos – o país das almôndegas produz 25 dos seus próprios queijos e consome aproximadamente o mesmo que a Finlândia e a Dinamarca.

7º Suíça é particularmente apreciadora de queijo

O Fondue e o Emmental são dois dos queijos suíços reconhecidos mundialmente, mas o país também importa muito queijo.
O Fondue e o Emmental são dois dos queijos suíços reconhecidos mundialmente, mas o país também importa muito queijo.Canva

Uma pequena mas poderosa nação de queijos, a Suíça é o berço do fondue, a delícia de inverno rica e derretida que vai aquecer qualquer coração. É também conhecida em todo o mundo pelo “queijo suíço”, ou Emmental, o queijo duro com buracos que se rala e derrete como um sonho.

Mas apesar de produzir 32 variedades diferentes, a Suíça é também um grande importador de queijos estrangeiros. O país ocupa o terceiro lugar no ranking mundial do valor comercial per capita, logo atrás da Holanda e da Bélgica.

6º Grã-Bretanha produz mais de 200 queijos

Cheddar e Stilton são apenas dois dos 261 queijos locais da Grã-Bretanha.
Cheddar e Stilton são apenas dois dos 261 queijos locais da Grã-Bretanha.Canva

Famoso pelas suas variedades Cheddar e Stilton, o Reino Unido procura queijo no Google tanto como a França, mas com menos um milhão de pessoas.

O Reino Unido produz uns impressionantes 261 tipos diferentes de variedades de queijo nativo – e os consumidores parecem preferir o seu queijo local ao importado. A Mintel descobriu que 70% dos consumidores britânicos dizem que compram cheddar, e 36% compram queijos regionais britânicos.

O amor da Grã-Bretanha pelo queijo cresceu 44% nos últimos cinco anos, com previsões de que as vendas de queijo no Reino Unido atingirão 4,5 mil milhões de libras (5,2 mil milhões de euros) até 2028.

5º Áustria come queijo em doses fartas

A Áustria não faz discriminação quando se trata de queijo - consome grandes quantidades de variedades nacionais e estrangeiras.
A Áustria não faz discriminação quando se trata de queijo – consome grandes quantidades de variedades nacionais e estrangeiras.Canva

A Áustria não discrimina quando se trata de queijo – consome grandes quantidades de variedades nacionais e estrangeiras. O país gasta mais de 64 milhões de dólares na importação de queijo todos os anos, o que o torna o quarto importador mundial em termos de valor comercial per capita. O país também produz 41 tipos de queijo local, incluindo o bergkäse e o alpenkäse, feitos com leite de vaca cru dos Alpes.

4º Amor dos EUA pelo queijo vai para além dos Singles da Kraft

Desfiado, fatiado ou inteiro, os EUA adoram o seu queijo - todas as 523 variedades locais.
Desfiado, fatiado ou inteiro, os EUA adoram o seu queijo – todas as 523 variedades locais.Canva

O estereótipo do queijo americano são os Kraft Singles, fatias de queijo altamente processadas. Mas os Estados Unidos da América têm muito mais para oferecer como nação amante de queijo. É um produtor poderoso, com 523 queijos diferentes originários dos EUA.

E embora os consumidores americanos possam não ser os mais aventureiros no que toca a queijos estrangeiros (a maioria diz que nunca ouviu falar de queijos como o paneer e o halloumi), 96% dizem que comem cheddar.

3º Bélgica faz a “feta” com queijo importado

O que combina melhor com uma cerveja belga do que uns cubos de queijo?
O que combina melhor com uma cerveja belga do que uns cubos de queijo?Canva

É impressionante que a Bélgica tenha entrado na lista, tendo em conta o facto de apenas produzir 13 queijos próprios e de não ter um grande número de pesquisas no Google relacionadas com queijos. Mais impressionante ainda é o facto de o país com menos de 12 milhões de habitantes ter ficado em terceiro lugar!

A Bélgica gasta uma média de 11 dólares (10 euros) por pessoa, todos os meses, em queijos importados, ficando apenas atrás dos Países Baixos em termos de valor per capita. O pequeno país importa mais de 1,6 quilos de queijo por pessoa todos os anos – o segundo no mundo!

2º França – o berço do Camembert – em segundo lugar

A França adora os seus 246 tipos diferentes de queijo. Mas o segredo do país? É também o maior importador de queijos estrangeiros.
A França adora os seus 246 tipos diferentes de queijo. Mas o segredo do país? É também o maior importador de queijos estrangeiros.Canva

Os franceses consideram-se os atuais campeões do queijo, mas perderam o primeiro lugar no estudo da Mintel por uma pequena margem, por razões surpreendentes.

A Mintel informou que os consumidores franceses disseram que iriam comer menos queijo em 2024 porque estavam preocupados com o impacto que a produção de queijo tem no ambiente.

Apesar disso, a França continua a ser um grande país consumidor de queijo – é o maior importador do mundo, gastando um total de 374 milhões de dólares (344 milhões de euros) em queijo todos os anos. Produz 246 variedades diferentes, incluindo produtos básicos de renome mundial como o brie, o roquefort e o camembert.

Os franceses também pensam mais em queijo do que a maioria, com mais de 90.000 pesquisas mensais no Google por “fromage”.

1º Edam! Os holandeses usam a coroa de queijo

Os Países Baixos foram considerados a "nação mais queijeira" no relatório da Mintel sobre o setor.
Os Países Baixos foram considerados a “nação mais queijeira” no relatório da Mintel sobre o setor.Canva

O vencedor do top é a Holanda, onde se encontram as populares variedades gouda e edam.

Esta pequena nação de apenas 17 milhões de habitantes importa anualmente 14 dólares (13 euros) de queijo (3,1 quilogramas) por pessoa, o que a torna o maior comprador de queijo de todos os países. Produzem também 38 variedades que são consumidas em todo o mundo.

Os holandeses também pensam em queijo mais do que qualquer outra pessoa no mundo – com o maior número de pesquisas mensais no Google por “queijo” em línguas nativas per capita.

Companhia do interior de São Paulo deve faturar mais de R$ 1 bilhão e descarta boatos de venda; mirando um eventual IPO, o plano é crescer com M&As, com dois negócios já no gatilho.

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