Guilherme Abrantes é o presidente do Silemg e diretor do Laticínios Dona Formosa, em Minas Gerais. Presidente do Silemg é o candidato de Flávio Roscoe à eleição da Fiemg. Produtores e indústria de laticínios comemoram o Dia Mundial do Leite.
Fiemg. Guilherme Abrantes, presidente do Silemg e diretor do Laticínios Dona Formosa; com o vice-presidente de finanças da Faemg, Renato Laguardia, durante as comemorações do Dia da Indústria, no Minascentro, em Belo Horizonte
Guilherme Abrantes, presidente do Silemg e diretor do Laticínios Dona Formosa; com o vice-presidente de finanças da Faemg, Renato Laguardia, durante as comemorações do Dia da Indústria, no Minascentro, em Belo Horizonte
Atual diretor financeiro na Fiemg (Federação das Indústrias de Minas Gerais) no mandato 2022 a 2025, Guilherme Abrantes, 53, foi escolhido como candidato pelo atual presidente da entidade, Flávio Roscoe, para concorrer à presidência da Fiemg na próxima eleição.

A escolha aconteceu há poucos dias, durante a Assembleia Geral da Fiemg, em Belo Horizonte, que reuniu os representantes dos 126 sindicatos do setor.

Guilherme conta que é muito importante o trabalho atual da entidade. “Eu vou cumprir o mandato como presidente do Silemg, mas sou o candidato a presidente da Fiemg, sou o candidato indicado pelo presidente Flávio Roscoe”, confirma o industrial.

“Eu conheço o Flávio (Roscoe, presidente da Fiemg) muito por causa do associativismo. É uma pessoa com preocupação grande não só com a indústria mas com o que ela pode mudar a vida das pessoas”, explica o dirigente.

Trajetória

Guilherme Abrantes conta que nas veias dele corre o leite desde o ano 2000 quando ele abriu seu laticínio o Formosa, no Vale do Mucuri, em Águas Formosas. “Estou no associativismo há 15 anos”, conta, referindo-se ao Silemg.

“Eu fui um dos sóçios do Sausalito, restaurante em Belo Horizonte, e resolvemos fazer requeijão pra coxinha e tornou-se um negócio para mim”, lembra-se.

No seu laticínio ele produz mussarela, parmesão, queijo prato, cheddar, queijo coalho, manteiga e provolone.

“Sou apaixonado por laticínio e pelo negócio acredito sempre que um ano vai superar o outro. Temos que saber enfrentar os problemas para buscar a alegria”, garante.

Dia Mundial do Leite 

Com a geração de 1 milhão de postos de trabalho desde o pequeno produtor de leite até a ponta final que é a indústria do laticínio, o Dia Mundial do Leite, ocorrido em 01 de junho também é muito comemorado em Minas Gerais, maior bacia leiteira do país com produção diária de 16 milhões de litros num resultado anual de 5,8 bilhões de litros em 2023.

O Silmeg possui 162 associados entre indústrias particulares e cooperativas, responsáveis pela industrialização de cerca de 80% do leite processado no Estado. Minas Gerais tem 216 mil fazendas produtoras de leite.

Importação de leite

Guilherme Abrantes, presidente do Silemg, explica que neste ano o setor tem um desafio ainda maior em relação ao leite importado de países do Mercosul. “Temos que proteger a cadeia como um todo do pequeno produtor de leite à pequena indústria”, avalia o presidente do Silemg, para não deixar o pequeno produtor sofrer.

Segundo Guilherme, não tem como fugir da importação. “Somos os maiores produtores de leite  mas como tem essa ligação com países do Mercosul, a gente não consegue fugir do interesse dos governos com a entrada do produto. Não sou contra a entrada mas sou contra o exagero”, explica.

O presidente do Silemg deixa claro que é contra a entrada do leite importado para a revenda. “Entra muita coisa para revenda que é o que atrapalha a cadeia do leite”, critica.

Segundo Guilherme, continua o leite importado continua entrando com preços abaixo do custo de produção. Em Minas Gerais, o custo de produção está na casa de R$ 2,70 por litro de leite.

Restaurante popular e Dia do Leite 

Para comemorar o Dia Mundial do Leite, em parceria com o restaurante popular de Belo Horizonte, o Silemg vai promover um almoço para a população com 3.500 refeições feitas com produtos a base de lácteos.

Vai ser no dia 5 de junho, nesta quarta-feira, no Restaurante Popular I, na rua Ceará, 490, bairro Santa Efigênia; e no Refeitório Popular João Bosco Murta Lages, na av. dos Andradas, 3.100, também no bairro Santa Efigênia.

No setor leiteiro, o presidente do Silemg acredita que os desafios vão sempre existir. “O leite é o primeiro alimento que a gente recebe e o consumo dentro do Brasil continua sendo crescente”.

O mercado também não para de ter investimento. “A indústria tem uma preocupação grande em entregar produtos na mesa do consumidor com qualidade”, conta.

 

 

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