Especialistas dizem que isso gera impacto em toda uma cadeia de produção, que começa pelos produtores e passa pelos revendedores.

O comerciante Pedro Yan teve que mudar a estratégia de compras não só do queijo, mas de outros derivados. Ele diz que hoje, no seu depósito, a quantidade de produto, é de acordo com o índice de vendas.

“Hoje o consumidor ele opta pelos queijos mais em conta, o queijo do dia a dia do que os queijos de receitas mais complexas, que tem o valor mais elevado. A gente diminui com relação a alguns itens pra focar nos itens que mais rodam”, revelou o comerciante Pedro Yan.

O também comerciante Jorge Castro precisa comprar queijo para o buffet dele todo dia. Ele revela que o custo saiu de R$ 90 para R$ 130 nos últimos meses. “A gente trabalha com buffet. A gente trabalha muito com queijo e fabricação de salgados. Então a gente é obrigado a cair nesse preço alto”.

A notícia boa é que a redução do dólar e o fortalecimento da produção, por causa do período chuvoso tendem a diminuir os preços daqui a em diante, segundo o economista Wagner Matos.

“As embalagens elas são derivados do petróleo e o petróleo tem a cotação do dólar. Além disso, a gente tem a importação de queijos de outros países para abastecer o nosso mercado.

Agora com a volta das chuvas, a gente vai ter um excesso de pasto e esse pasto acaba alimentando os animais que produzem mais leite e com isso a gente tem a normalização dos estoques, os preços são mais baixos e vai chegar um preço mais baixo ao consumidor final”, explicou o economista Wagner Matos.