Produção/AR – Até o mês de julho, a produção de leite acumulou queda de 4,8% em relação a 2018. A situação começaria a reverter-se a partir de agosto. Segundo o boletim do Observatório da Cadeia Láctea Argentina (Ocla), a produção acumulada nos 7 meses de 2019 mostra queda de 4,8% quando comparada com 2018, e a média móvel dos últimos 12 meses registra decréscimo interanual de 2,1%.
No mês de julho de 2019 a produção foi de 897,4 milhões de litros de leite, valor que representa elevação de 11,1% em relação ao mês anterior (+7,6% se comparado com a média diária) e volume praticamente igual ao do ano anterior (897 milhões de litros em julho de 2018).
A produção que habitualmente tem seu pico de mínima no mês de abril, em 2019 ocorreu no mês de fevereiro, inclusive com baixa mais pronunciada em relação à média histórica e começou em março o processo de crescimento, que normalmente se mantém até outubro, quando ocorre o pico máximo de produção. O boletim afirma que se em termos gerais não houver modificação significativa nos padrões meteorológicos e não houver modificação substancial na relação faturamento/custo (cenário complexo de prever diante da situação atual), é provável que a menor produção dos primeiros seis meses do ano, que foi neutralizada em julho, comece crescer em agosto, acima dos números do ano anterior, conseguindo, segundo estimativas atuais, uma produção similar ao ano anterior (até agora entre -1% e -2%).
Por último destacou o boletim do Ocla, que no mês de outubro seriam produzidos 4,3 milhões de litros de leite a mais por dia do que julho.