Uma das principais reivindicações dos produtores foi a falta de mercado e a queda dos preços de venda devido à mudança no comportamento das grandes indústrias de laticínios, que mesmo instaladas no Estado através do Programa de Desenvolvimento do Estado de Pernambuco (Prodepe), têm reduzido o uso do leite in natura produzido na região em detrimento do leite em pó produzido no Sudeste, ou importado de países como Austrália e Nova Zelândia.
“Existem regras no Prodepe que determinam porcentagens de compra do leite produzido no Estado. Vamos intensificar a fiscalização para que empresas que não estiverem cumprindo esse percentual sejam autuadas e possam perder o benefício”, afirmou o secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Bruno Schwambach. “A fiscalização é importante mas, às vezes, através do diálogo a agente consegue produzir muito mais, e é isso que estamos fazendo na câmara setorial”, pontuou Bruno Schwambach.
EXPECTATIVA DO SEGMENTO
Os produtores esperam que até o início de junho essa auditoria seja concluída. Ao todo, 32 empresas são beneficiadas pelo Prodepe. A bacia leiteira pernambucana envolve 27 localidades da Zona da Mata, Agreste e Sertão. O setor tem sofrido desde o período mais agudo d a seca no Estado a ponto de ter perdido mais de 550 mil animais do rebanho bovino entre 2012 e 2018.
Hoje, dos 107 mil produtores,cerca de 40 mil trabalham diretamente com os produtos da bacia leiteira. Pernambuco é o segundo maior produtor do Nordeste, só perde para a Bahia, e o 8º no Brasil.
Como produz mais do quem vem sendo utilizado pelas indústrias, o excedente é comprado por queijarias ou vendido para pequenos laticínios clandestinos. “O litro do leite hoje é vendido por R$ 1,10. Há quatro meses estava a R$ 1,47. Queijo barato na feira é igual a leite vendido barato pelo produtor”, disse Malta.
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