Bebidas à base de plantas, como de soja, amêndoa e aveia, têm se tornado populares como alternativas lácteas, especialmente entre pessoas com intolerância à lactose, preferências alimentares específicas ou preocupações ambientais.
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No entanto, é importante entender as diferenças nutricionais entre essas bebidas e a proteína animal para fazer escolhas dietéticas conscientes.
Segundo o doutor Luis Collado, diretor do Departamento de Medicina da Universidade Complutense de Madrid, não se deve chamar essas bebidas de “leite”, pois elas não são ordenhadas de mamíferos, mas são, na verdade, bebidas vegetais, geralmente mais caras e compostas na maioria por água.
Leite de vaca contém proteína de alta qualidade
O médico destaca que o leite de vaca contém proteínas de alta qualidade, facilmente absorvidas pelo corpo, algo que não ocorre nas bebidas vegetais.
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Embora estas alternativas tenham menos calorias, devido ao uso de água e adoçantes, suas proteínas são de qualidade inferior comparadas às dos produtos lácteos.
Consumo de leite deve ser evitado após a infância
Além disso, Collado questiona a crença de que o consumo deve ser evitado após a infância, chamando isso de uma “lenda negra”. Ele reforça a importância do cálcio, especialmente para a saúde óssea das mulheres, recomendando a manutenção do consumo de leite.
Por fim, ele aconselha que a bebida seja refrigerada após aberto para manter sua qualidade. Embora as bebidas vegetais sejam uma opção viável para quem evita o de vaca, é essencial considerar suas limitações nutricionais e basear decisões em informações científicas, e não em modismos.