Bruno Girão, CEO da empresa , que hoje se chama Alvoar, assinou Protocolo de Intenção com a Prefeitura de Ribeira do Pombal.
lácteo
Foto: Helene Santos
A Alvoar Lácteos – empresa nascida da fusão da cearense Betânia Lácteos com a mineira Lacticínios Embaré – celebrou ontem com a Prefeitura de Ribeira do Pombal, na Bahia, um Protocolo de Intenção com o propósito de construir lá uma fábrica de lacticínios.

A assinatura do documento aconteceu no mesmo instante em que a Assembleia Legislativa do Ceará aprovou um pacote de medidas que, entre outras coisas, reduz em 12% o valor dos incentivos fiscais concedidos a empresas que investiram aqui e aumenta de 18% para 20% a alíquota do ICMS incidente sobre combustíveis e energia elétrica.

PRODUÇÃO

Essa unidade, com capacidade para processar 150 mil toneladas de leite/dia, produzirá queijos. Mas, tendo em vista o novo cenário tributário do Ceará, esse investimento poderá ser suspenso ou transferido para outro estado – Pernambuco, Sergipe ou Bahia, onde a empresa tem fábrica.

A Alvoar tem garantido a compra de quase todo o leite produzido no Ceará. No ano passado, ela ampliou seu parque industrial de Morada Nova, instalando nele uma fábrica de leite em pó e, mais recentemente, uma de leite condensado, tudo isto para atender à crescente produção leiteira do estado.

A Alvoar tem importante papel estratégico no Ceará. Sem ela, a pecuária cearense não estaria na posição de destaque que ocupa hoje no agronegócio da região nordestina, pois é a empresa fundada por Luiz Girão que garante a compra de 80% do leite produzido no Ceará.

Foram importados 209,5 milhões de litros em equivalente leite em novembro. As aquisições de leites em pó, que representam 67,3% do total, subiram 1,39%, chegando a quase 141 milhões de litros.

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