Na pecuária de leite, registramos um aument de 3,30% na captação de leite no Brasil, veja mais informações a seguir.
Leite: Brasil registrou crescimento na captação
Leite: Brasil registrou crescimento na captação

O setor de laticínios brasileiro registrou um aumento significativo na captação de leite durante o primeiro trimestre de 2024.

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), houve um crescimento de 3,30% em comparação ao mesmo período do ano anterior, totalizando 6,20 bilhões de litros de leite captados em todo o país.

Os avanços mais expressivos ocorreram nas regiões Norte e Nordeste. A captação de leite no Norte subiu 9,52%, enquanto o Nordeste registrou um incremento de 6,82%, ambos em relação ao primeiro trimestre de 2023. Esses números refletem a evolução e a adaptação do setor nessas regiões, que tradicionalmente enfrentam desafios maiores em termos de infraestrutura e logística.
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A região Sul, reconhecida como a maior produtora de leite do Brasil, apresentou um aumento mais modesto de 1,85% no volume captado. Esse crescimento foi impulsionado principalmente por Santa Catarina, que teve um incremento de 8,01%. No entanto, o Rio Grande do Sul viu sua produção diminuir em 5,47% comparado ao primeiro trimestre do ano passado. Vale ressaltar que esses dados não consideram os recentes desastres naturais que atingiram a região, indicando que o estado já enfrentava desafios na produção antes desses eventos.

No Centro-Oeste, a captação de leite cresceu 3,86%, com Goiás e Mato Grosso sendo os principais responsáveis por essa alta. Goiás registrou um aumento de 4,55%, enquanto Mato Grosso viu sua captação subir 2,14%. Apesar do crescimento em comparação ao primeiro trimestre de 2023, a captação de leite em Mato Grosso ainda ficou 15,59% abaixo da média do primeiro trimestre dos últimos cinco anos. Esse dado ressalta a volatilidade do setor na região e a necessidade de estratégias mais robustas para estabilização da produção.

Para o segundo trimestre de 2024, as expectativas não são otimistas. As condições climáticas adversas que afetaram a região Sul e o fim do período chuvoso no Centro-Oeste devem impactar negativamente a produção. Esses fatores climáticos representam um desafio contínuo para os produtores, que precisarão adaptar suas estratégias para mitigar os efeitos das mudanças climáticas e garantir a sustentabilidade do setor.

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A partir de segunda-feira, 18 de novembro, agricultores se mobilizam contra o acordo de livre-comércio entre a Europa e cinco países da América Latina, rejeitado pela França. François-Xavier Huard, CEO da Federação Nacional da Indústria de Laticínios (FNIL), explica a Capital as razões pelas quais o projeto enfrenta obstáculos.

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