Estudo sobre os desafios do setor foi tema de seminário apresentado na Expoagro Afubra
"Observamos que aqueles produtores que continuaram na atividade, estão investindo em tecnologia, equipamentos e conhecimento. E isso tem levado a um ganho de produtividade" Foto: Fernando Dias/Ascom Seapi
Os desafios da pecuária de leite no Rio Grande do Sul foram tema de um seminário promovido pela Emater/RS-Ascar na manhã dessa quarta-feira, 20, no auditório central da Expoagro Afubra. Na ocasião, o assistente técnico estadual de Bovinos de Leite da entidade, Jaime Ries, e o extensionista rural Diego Barden dos Santos apresentaram um estudo detalhado com dados do setor. Com base nos indicadores, Ries constatou que a produção encontra-se estagnada há quase uma década. Entre 2015 e 2023, 51 mil produtores abandonaram a atividade. O número corresponde a 60,8% do total.

A pesquisa da Emater identificou que o preço do leite é a principal dificuldade para quase metade (49%) dos produtores gaúchos entrevistados. Além disso, são apontados entre os principais desafios a mão de obra (45,9%), custos de produção (42,11%) e sucessão familiar (41,91%).

O rebanho leiteiro também reduziu nos últimos anos. Entre 2015 e 2023, foram 404 mil animais a menos nas propriedades gaúchas. Conforme o levantamento, a produtividade aumentou para 4,58 litros de leite por dia, um acréscimo de quase 40%. “Observamos que aqueles produtores que continuaram na atividade, estão investindo em tecnologia, equipamentos e conhecimento. E isso tem levado a um ganho de produtividade”, explicou Ries.

Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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