Queijo Minas Artesanal pode ser produzido legalmente em toda Minas Gerais, mas apenas os que são feitos nestes locais podem usar o nome na embalagem.
De acordo com o Governo de Minas, mais de 3,1 mil agroindústrias produzem Queijo Minas Artesanal em Minas Gerais.
De acordo com o Governo de Minas, mais de 3,1 mil agroindústrias produzem Queijo Minas Artesanal em Minas Gerais.

Queijo e Minas Gerais. Combinação perfeita! A sinergia é tanta que fez o estado ser reconhecido no país e no mundo pela produção da iguaria. Em Minas, existem diversos tipos de queijo, como o Minas Frescal, Padrão e Artesanais, mas apenas 10 regiões podem dizer que são produtoras do Queijo Minas Artesanal ou QMA, como é conhecido.

EPTV Sul de Minas, Afiliada Rede Globo, exibe aos sábados, durante o mês de outubro, o programa “Entre Serras e Queijos”, que mostra a história e as curiosidades da cultura queijeira.

▶ VIDEO 👇 Assista na íntegra o 3º episódio do programa “Entre Serras e Queijos”

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Mas afinal, o que é QMA? O selo de Queijo Minas Artesanal é dado para os queijos feitos com leite de vaca cru, sem pasteurização, com uso do pingo (fermento natural) e que costumam seguir os processos tradicionais de maturação, também conhecido na região como “queijo de tábua” ou queijo amarelo.

Queijo Minas Artesanal Canastra — Foto: Devanir Gino/EPTV
Queijo Minas Artesanal Canastra — Foto: Devanir Gino/EPTV

As regiões produtoras de Queijo Minas Artesanal são: Serro, Cerrado, Araxá, Triângulo Mineiro, Canastra, Campos das Vertentes, Diamantina, Serra da Ibitipoca, Serra do Salitre e Entre Serras da Piedade ao Caraça.

O QMA pode ser produzido legalmente em toda Minas Gerais, mas apenas os que são feitos nestes locais podem usar o nome na embalagem.

“O queijo Minas artesanal, o QMA, ele é uma marca daquilo que a gente chama de tradições alimentares. O que são essas tradições? Tradição significa, ao contrário do que muita gente pensa, transmissão no tempo. A tradição não significa permanência das coisas como eram antigamente. Permanecem valores, permanecem técnicas, permanecem formas, mas mudam muito instrumentos, conceitos, capacidades criativas e muda-se muito o terroir”, disse José Newton Coelho Meneses, professor da UFMG e doutor em história.

Serra da Canastra — Foto: Devanir Gino/EPTV
Serra da Canastra — Foto: Devanir Gino/EPTV

“O que é o terroir? Esse conjunto ecológico em torno da produção leiteira e da produção do queijo, que formatam cor, sabor, consistência e a própria carga microbiana que tem dentro desse alimento, que é um alimento vivo, um alimento que não morre nunca”, afirmou.

De acordo com o Governo de Minas, mais de 3,1 mil agroindústrias produzem Queijo Minas Artesanal em Minas Gerais. A produção estimada é de 21,8 mil toneladas por ano, o que representa 65,2% da produção dos queijos artesanais das agroindústrias familiares.

Conheça as regiões produtoras de QMA:

  1. Serro;
  2. Canastra;
  3. Cerrado;
  4. Araxá;
  5. Triângulo Mineiro;
  6. Campo das Vertentes;
  7. Serra do Salitre,
  8. Serras da Ibitipoca;
  9. Diamantina;
  10. Entre Serras da Piedade ao Caraça

 

Serro

 

A região do Serro é composto pelos municípios Alvorada de Minas, Coluna, Conceição do Mato Dentro, Dom Joaquim, Materlândia, Paulistas, Rio Vermelho, Sabinópolis, Santo Antônio do Itambé, Serra Azul de Minas e Serro.

Povoada a partir de 1700, a região é considerada a porta de entrada do queijo em Minas Gerais. O local começou a ser povoado pelos bandeirantes, que estavam em busca de ouro.

Queijo Minas Artesanal do Serro — Foto: Devanir Gino/EPTV
Queijo Minas Artesanal do Serro — Foto: Devanir Gino/EPTV

Segundo o mediador do museu de Serro, a semelhança da região com a Serra da Estrela, em Portugal, influenciou no modo de produção do queijo.

“Conta-se que em 1704, aliás a gente tem registros disso, que em 1704 um senhor trouxe da Bahia algumas cabeças de gado pra essa região. Esse gado foi sendo assim cuidado aqui e tinha que se negociar a sobra do que esse animal produzia, né? Uma fartura, uma abundância de leite. Daí surgiu o queijo. […] Provavelmente tinha alguém que conhecia essa técnica de produção de lá, que foi adaptada aqui na região de Vituruí, na Vila do Príncipe”, contou.

Em 2002, o Queijo do Serro se tornou Patrimônio Imaterial de Minas Gerais. Em 2008, o produto também foi declarado Patrimônio Cultural do Brasil pelo Iphan.

Serro, MG — Foto: Devanir Gino/EPTV
Serro, MG — Foto: Devanir Gino/EPTV

 

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