Lemão Vitorino citou que Selita deverá criar produtos como envase das embalagens de leite UHT, no sul do ES, gerando renda e empregos.
Selita
O presidente da Câmara Municipal, Lemão Vitorino foi um dos que foram convidados para conhecer a  unidade que foi inaugurada na tarde do dia 02 passado.
Autoridades, empresários e produtores de leite estiveram prestigiando a cooperativa de laticínios Selita, empresa que arrendou a estrutura do laticínio DelBom, em Barra de São Francisco.

A unidade já está sendo utilizada como ponto de coleta e resfriamento do leite, que será posteriormente enviado para a sede da Selita.

O presidente da Câmara Municipal, Lemão Vitorino foi um dos que foram convidados para conhecer a  unidade que foi inaugurada na tarde do dia 02 passado. Na sessão legislativa de terça-feira, o presidente destacou que a Selinta entra em funcionamento, segundo informações da cooperativa, com capacidade instalada para processar até 90 mil litros de leite por dia.

“O nosso município está atraindo investimentos importantes para o setor industrial e a Selita pretende implantar aqui um processo de confeccionar produtos, não apenas captando o leite do produtor”, disse Lemão Vitorino empolgado com as declarações do diretor da empresa Marcos Jacob, que ficou admirado com o movimento do comércio local.

Lemão Vitorino fez questão de destacar que o prestigio do prefeito Enivaldo dos Anjos está além das fronteiras do município que administra. “Nós quando falamos de onde somos, como recentemente em Brasília estivemos, logo as autoridades apontam para Enivaldo dos Anjos. Nós temos de aproveitar carona nesse prestigio do chefe do Executivo, para podermos buscar sempre inovações e investimentos para nossa cidade”, afirmou.

25 mil litros/dia

A empresa Selita destaca que pretende iniciar as atividades com aproximadamente 25 mil litros por dia e aumentará gradativamente a produção. Instalado na estrutura do antigo Laticínio Fazendinha, no Córrego Miracema, interior de Barra de São Francisco, o laticínio tem uma localização estratégica para a coleta de leite de produtores da região e deve ser fundamental para o desenvolvimento da atividade leiteira na área.

“A escolha da região não é por acaso. Ela é uma das maiores bacias leiteiras do Espírito Santo”, afirma Marcos Jacob, responsável pela comunicação da cooperativa., a expectativa é que mais produtores se tornem cooperados e contribuam para o crescimento do negócio. A cooperativa Selita já possui cooperados em Barra de São Francisco e municípios vizinhos, e com a abertura do novo ponto de apoio, a expectativa é que esse número aumente ainda mais.

História da empresa

Em 22 de outubro de 1938 em Cachoeiro de Itapemirim, no Espirito Santo, a Selita deu início as suas atividades. Foi fundada por 25 produtores rurais do sul do estado, que resolveram mudar a história da pecuária de leite do Espirito Santo.

Um grupo reunido pelo Dr. Djalma Eloy Hees, engenheiro agrônomo que em 1936 começou a buscar informações e subsídios para criar uma cooperativa de laticínios com sede em Cachoeiro de Itapemirim. A cooperativa fazia parte da CCPL (Cooperativa Central de Produtos de Leite) a maior e mais poderosa Central de Leite do Brasil.

Nesse período a Selita além do leite que enviava para o Rio de Janeiro (local da CCPL) ela vendia parte do seu leite e manteiga em Vitória, capital do Espirito Santo. A CCPL não aceitava essa divisão e resolveu penalizar a Selita, proibindo de vender seus produtos na capital, enviando um oficio em 18 de janeiro de 1980.

A cooperativa não aceitou essa decisão e na semana seguinte, reunidos em Assembleia Geral Ordinária com presença de 150 associados, sob a presidência de Arlindo Moreira Machado, rompeu com a CCPL em 1983 e iniciou sua trajetória no mercado de laticínios.

Decisão histórica que mudou o rumo da cooperativa. Com o tempo ela cresceu, aumentou seu número de associados e hoje com seus mais de 80 anos, congrega cerca de 1.800 cooperados que estão localizados em 51 municípios, sendo sua grande maioria no Espirito Santo e o restante em Minas Gerias e Rio de Janeiro, produzindo leite UHT, leite pasteurizado de sacola, leite em pó, creme de leite, iogurtes diversos sabores e embalagens, queijos diversos, requeijão, doce de leite e manteiga, são cerca de 80 tipos de produtos e são comercializados no Espirito Santo, Sul da Bahia e Estado do Rio de Janeiro.

 

 

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Nesta segunda parte da entrevista, Damián e Cristina da NZX falaram sobre o Global Dairy Seminar, um evento importante que ocorrerá em alguns dias em Cingapura, e sobre os novos mercados que impulsionarão a demanda por produtos lácteos nos próximos anos.

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