A grande maioria dos casos de mastite apresentam-se na forma subclínica, ou seja, não é perceptível visualmente, fazendo com que o produtor não perceba a gravidade do problema em seu rebanho

A grande maioria dos casos de mastite apresentam-se na forma subclínica, ou seja, não é perceptível visualmente, fazendo com que o produtor não perceba a gravidade do problema em seu rebanho

Clínica ou subclínica? Qual forma a mastite se apresenta mais?     Artigos Cursos CPT

A grande maioria dos casos de mastite apresentam-se na forma subclínica, ou seja, não é perceptível visualmente. “Esse fato faz com que o produtor, muitas vezes, não perceba a gravidade do problema que está enfrentando no rebanho”, afirma Leonardo Cotta Quintão, professor do Curso CPT Controle de Mastite (CCS) e Contagem Bacteriana Total (CBT) do Leite – De Acordo com a IN 77.

Então, o que fazer?


Também conhecido como “teste da raquete”, o teste CMT (Califórnia Mastite Teste) é um teste barato e simples, utilizado para identificar a mastite subclínica antes da ordenha dos animais. Seu princípio está baseado na estimativa da contagem de células somáticas do leite e apresenta a vantagem de poder ser aplicado em cada um dos tetos do animal com suspeita clínica. Trata-se de um teste subjetivo, ou seja, os resultados precisam ser interpretados de acordo com a avaliação da pessoa responsável por sua aplicação.

Teste da raquete para a identificação da mastite    Artigos Cursos CPT

Como aplicar o teste de CMT?


– Descarte os três primeiros jatos de cada teto para eliminar o excesso de células de descamação presentes no canal do teto.
– Pegue a raquete e identifique na mesma os quartos mamários dos quais será coletado o leite: AD (teto anterior direito), AE (teto anterior esquerdo), PD (teto posterior direito) e PE (teto posterior esquerdo).
– Faça a coleta de uma amostra de leite de cada um dos tetos do animal na raquete.
– Descarte o excesso de leite, caso necessário. A quantidade de leite para o teste deve alcançar a lista inferior presente em cada um dos orifícios da raquete.
– Coloque o reagente sobre a amostra de leite coletada. Utilize uma seringa para facilitar a dosagem correta de reagente. A mesma quantidade de reagente deve ser colocada em contato com a amostra de leite. Por exemplo: 2 mL de leite para 2 mL de reagente.
– Balance suavemente a raquete para homogeneizar a mistura do leite com o reagente. Ao entrar em contato com o leite infectado, o reagente forma uma gelatina.

O tempo necessário para a reação é de, no máximo, 15 segundos e quanto maior o nível de CCS no leite, mais evidente será o processo de gelatinização ou viscosidade da amostra de leite.

Como interpretar o resultado:


– Negativo para mastite: após a homogeneização, a mistura continua líquida e não ocorre formação de gel.
– Positivo para mastite grau 1: a mistura apresenta viscosidade quando se inclina a raquete.
– Positivo para mastite grau 2: é evidente a formação de um gel na mistura quando inclinamos a raquete.
– Positivo para mastite grau 3: após 2 movimentos circulares, a mistura se torna gelatinosa e tende a se acumular no centro dos orifícios da raquete formando uma elevação.

Atenção:


Anote os resultados do teste CMT em uma ficha contendo o nome e o número de identificação do animal, a data do teste e o resultado para cada um dos tetos.

 

 

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