O mercado futuro é uma forma de o produtor vender o seu produto por um preço já conhecido, garantindo a margem no cálculo dos custos de produção. É uma opção de comercialização aos produtores que precisam controlar a gestão de riscos.
O presidente da Comissão Nacional de Pecuária de Leite da CNA, Ronei Volpi, afirmou que a entidade trabalha em diversas demandas desafiadoras da cadeia produtiva, dentro e fora da porteira, e uma delas é o mercado futuro, que tem impacto direto na competitividade do pecuarista.
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Precisamos ter foco para conseguir avançar nesse tema e criar um indicador de preços que atenda todas as regiões e sistemas de produção, e que seja benéfico tanto para produtor quanto para a indústria”, disse.
O assessor técnico da CNA, Guilherme Dias, explicou que o objetivo do GT é delinear requisitos para nortear a construção do mercado futuro, prevendo qual será o indexador, como será calculado, quem irá calcular e qual a proposta a ser apresentada para a B3 (Bolsa de Valores).
O setor já vem conversando sobre a falta de previsibilidade do preço pago pelo litro do leite há alguns anos. O produtor produz o leite e vende sem saber quanto vai receber por ele.
Então, temos que unir esforços de todos os elos e desenvolver uma ferramenta de gestão de riscos consistente”, destacou Dias.
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Para o coordenador de Produção Animal da CNA, João Paulo Franco, a função do Grupo de Trabalho é chegar a um consenso de qual seria o melhor indicador para a cadeia e quais instituições seriam as gestoras da ferramenta.
Estiveram presentes na reunião representantes dos produtores e das principais industrias lácteas em operação no Brasil.