No ano passado a Cooperoeste passou a contar com duas queijarias, uma em Lajeado Grande e outra na Comunidade de Dois Irmãos, em São Miguel do Oeste; e o número de lojas agropecuárias passou seis para oito.
Presidente da Cooperoeste, Sebastião Vilanova, durante a Assembleia do último sábado. Foto: Divulgação
Presidente da Cooperoeste, Sebastião Vilanova, durante a Assembleia do último sábado. Foto: Divulgação
Cooperoeste | A industrialização de leite e seus derivados segue sendo um mercado de margens enxutas e oscilação constante no preço.

No ano passado o sobe e desce foi ainda mais acentuado, mas com picos bem acima do esperado – o que fez de 2022 um ano histórico e de balanço positivo.

Os números e planos da Cooperativa foram apresentados aos associados na Assembleia Geral da Cooperoeste na manhã deste sábado (25) em São Miguel do Oeste.

 

A Assembleia Geral da Cooperoeste foi realizada no sábado (25) na sede da AAFUC em São Miguel do Oeste. Foto: Divulgação
A Assembleia Geral da Cooperoeste foi realizada no sábado (25) na sede da AAFUC em São Miguel do Oeste. Foto: Divulgação

“O custo de produção subiu, tanto para o produtor quanto para a indústria. Teve aumento nos combustíveis, nas embalagens, nos insumos no campo, ainda assim a Cooperoeste conseguiu expandir seus negócios e abrir novas filiais”, destaca o presidente da cooperativa Sebastião Vilanova.

No ano passado a Cooperoeste passou a contar com duas queijarias, uma em Lajeado Grande e outra na Comunidade de Dois Irmãos, em São Miguel do Oeste; e o número de lojas agropecuárias passou seis para oito.

Além de ampliar a estrutura de atendimento aos produtores de leite, o diretor financeiro, Aldo Postal, revela que a Cooperoeste também conquistou novos mercados. “Antes nossas vendas de leite e derivados estavam concentradas em Santa Catarina e, de maneira especial, no Paraná.

Juntos estes dois Estados consumiam 82% do que produzíamos. Em 2022 este índice caiu para 72% e ampliamos as vendas para o Rio de Janeiro e São Paulo.

Em parte, essa mudança se deve as vendas institucionais, mas também temos conseguido colocar nosso mix de produtos nas gôndolas de novos supermercados e em 2023 queremos ampliar ainda mais o número de parceiros comerciais”, revela Aldo.

Criada há 26 anos, a Cooperoeste nasceu com o foco na comercialização dos produtos da reforma agrária. Hoje conta com inúmeros agricultores familiares de fora dos assentamentos. Atualmente, a Cooperativa coleta o leite em mais de 1.500 propriedades do oeste catarinense e sudoeste paranaense. O maior volume tem como destino a indústria de UHT de São Miguel do Oeste.

O Superintendente da Cooperoeste, Marcelo Kehl, revela que 2023 será um ano de investimentos em marketing e no reposicionamento das marcas no mercado. “Crescer em volume é importante, mas não o bastante. Estamos trabalhando para agregar mais valor as nossas marcas.

Temos qualidade, temos a confiança do consumidor, e planejamos alguns ajustes na identidade visual e o lançamento de novos produtos em busca de maior destaque e preço nas gôndolas”, ressalta Marcelo.

 

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Bryce Cunningham, um produtor de leite escocês, proprietário de uma fazenda orgânica em Ayrshire (Escócia), lançou um produto lácteo para agregar valor ao leite de sua fazenda, que é um produto de ótima qualidade, sem aditivos, e é um exemplo de economia circular.

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