Controle de parasitas no período periparto garante bem-estar das vacas e maximiza a produção de leite.
No periparto, as vacas leiteiras enfrentam o balanço energético negativo (BEN), um déficit de energia que ocorre devido à alta demanda de produção de leite e colostro.
No periparto, as vacas leiteiras enfrentam o balanço energético negativo (BEN), um déficit de energia que ocorre devido à alta demanda de produção de leite e colostro.
O período do periparto, que se estende de 30 dias antes até 30 dias após o nascimento dos bezerros, é uma fase crítica para as vacas leiteiras.

Durante esse tempo, as mudanças hormonais e metabólicas que preparam os animais para o parto também causam uma queda natural no sistema imunológico. Este cenário torna as vacas mais suscetíveis a infecções parasitárias e outras doenças, impactando a produção de leite e a saúde geral do rebanho.

Nesse período, os produtores precisam estar atentos ao controle de parasitas, pois a imunossupressão transitória aumenta o risco de infecções por parasitas internos, como os vermes redondos gastrointestinais. Essa infestação afeta a ingestão, digestão e absorção de alimentos, contribuindo para uma queda no desempenho do rebanho.

Além disso, no periparto, as vacas leiteiras enfrentam o balanço energético negativo (BEN), um déficit de energia que ocorre devido à alta demanda de produção de leite e colostro. Se não forem tomadas medidas adequadas para controlar os parasitas, a situação pode agravar o BEN, comprometendo ainda mais a saúde e a produtividade das vacas.

Segundo Marcos Malacco, médico-veterinário e gerente técnico de pecuária da Ceva Saúde Animal, estudos têm demonstrado um aumento significativo na quantidade de ovos de vermes redondos nas fezes das vacas a partir de 8 a 6 semanas antes do parto, atingindo um pico máximo na semana da parição. Este fenômeno ressalta a importância do controle dos parasitas o mais próximo possível ao parto para mitigar os efeitos negativos das infecções.

O controle eficaz dos parasitas é fundamental para garantir o bem-estar dos animais, maximizar a produção de leite e reduzir o intervalo entre partos. Para isso, os produtores devem implementar um protocolo de tratamento com antiparasitários de alta eficácia, aplicado tanto no momento da secagem da lactação anterior quanto o mais próximo possível da parição. Este protocolo não só reduz o impacto das verminoses, como também contribui para uma recuperação mais rápida do rebanho pós-parto.

Outro aspecto importante no período do periparto é o controle de parasitas externos, como carrapatos, moscas do chifre e berne. Além disso, a estefanofilariose, causada por larvas de vermes redondos que parasitam a pele, também é uma ameaça à saúde das vacas, podendo levar a feridas ulceradas que atraem moscas e podem causar infecções secundárias.

Para combater esses desafios, o uso de antiparasitários seguros e eficazes é fundamental. Um exemplo é o Eprecis®, da Ceva, formulado com o princípio ativo eprinomectina. Este antiparasitário apresenta alta potência no controle de verminoses gastrointestinais e parasitas externos, além de ser seguro para vacas prenhes em qualquer estágio da gestação. Sua aplicação é recomendada durante o periparto e no momento da secagem, com o benefício adicional de um período de descarte de ZERO dia para o leite das vacas tratadas.

Por fim, a adoção de práticas de manejo ambiental, como rotação de pastagens, remoção de fezes e controle de umidade, também é essencial para reduzir a exposição das vacas a parasitas e diminuir o risco de reinfecção. Combinando essas práticas com protocolos de vermifugação, os produtores podem garantir o bem-estar do rebanho e maximizar a produtividade na fazenda.

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