Valorização de 0,95% no grupo dos concentrados, reflexo da recente elevação nos preços do milho, foi a principal causa

 

Os custos de produção da pecuária leiteira registraram a maior alta do ano em maio.

O Custo Operacional Efetivo (COE), que considera os gastos correntes da propriedade na “média Brasil” (BA, GO, MG, PR, RS, SC e SP), subiu 0,52% frente a abril e o Custo Operacional Total (COT), que engloba o COE, o pró-labore e as depreciações, 0,44%.

Outro fator que influenciou o aumento dos custos de produção e dificultou o fluxo de caixa das propriedades foi a elevação de 0,51% nos preços dos insumos de suplementação mineral. Dentre os estados pesquisados, o Rio Grande do Sul foi o que registrou o aumento mais expressivo, de 4,43%.

Por outro lado, o grupo de adubos e corretivos se desvalorizou 0,11% frente a abril, o que amenizou os aumentos do COE e do COT.

Os incrementos nos custos de produção, por sua vez, não tiveram grande impacto sobre o movimento de recuperação de margens que o setor leiteiro vem passando. O preço do leite pago ao produtor registrou acréscimo pelo quinto mês consecutivo – desde o início do ano, a elevação é de 20,4%, em termos reais. No mesmo período, o COE e o COT subiram apenas 1,09% e 1,18%, respectivamente, garantindo aumento nas margens da atividade leiteira.

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