A informação consta em uma carta enviada pela companhia ao Ministério e assinada pelo vice-presidente executivo da Danone, Laurent Sacch, e pela presidente na América Latina, Silvia Dávilla.
Juízes salvam Nestlé, Puleva e Danone de pagar a primeira indenização aos agricultores pelo cartel do leite
O documento ainda pedia desculpas por eventuais mal-entendidos sobre a sustentabilidade da soja brasileira, caso alguma declaração de seus executivos tenha gerado interpretações equivocadas.
Na carta, a companhia francesa afirma que a oleaginosa brasileira é um “insumo essencial na cadeia de fornecimento de ração animal para as operações de laticínios da Danone em todo o mundo”.
“Nesse sentido, reconhecemos o notável compromisso do governo brasileiro em preservar as florestas locais e seus sólidos programas dedicados à proteção da floresta amazônica e ao avanço da agricultura sustentável de soja.
EDAIRY MARKET | O Marketplace que Revolucionou o Comércio Lácteo
Reconhecemos também as associações comerciais e os agricultores brasileiros que se dedicam incansavelmente à sustentabilidade e à inovação no campo”, diz um trecho.
“Mais uma vez, reafirmamos com orgulho o compromisso inabalável da Danone com todos os nossos parceiros no Brasil, incluindo fornecedores, agricultores, governo, consumidores e consumidores”, conclui.
Em outubro, o diretor financeiro da companhia Jurgen Esser havia declarado que não compraria mais soja do Brasil em resposta à nova regulamentação da União Europeia contra o Desmatamento (EUDR, em inglês).
Em novembro a empresa teria feito uma tentativa de encontro de um alto executivo com o ministro Carlos Fávaro para amenizar a situação provocada após as declarações do executivo.