Cenário de custos de produção, principalmente envolvendo grãos e possíveis perdas na região Sul do Brasil, deve continuar sendo ponto de atenção ao produtor de leite.
leite

Segundo relatório de análise do mercado de leite, divulgado nesta sexta-feira (2) pelo banco Itaú BBA, com o cenário macroeconômico do país ainda desafiador, o que se desenha para os próximos dois meses é de demanda ainda tímida, sem força para impulsionar novas altas para os produtos. O que ajudaria neste caso, segundo o banco, seria um “sólido pacote de ajuda governamental, algo que não parece ser de fácil implementação”.

Apesar de não se esperar custos de produção para cadeia, principalmente no que concerne à produção de grãos, a perspectiva ainda deve ser de patamares altos, uma vez que a produção destes insumos para a alimentação dos animais (especialmente na região Sul do Brasil) segue sob análise devido aos efeitos do fenômeno climático La Niña.

“Do lado do leite, é de se esperar um período mais ofertado em função da época de chuvas na maior parte do país, além da condição atual razoável de rentabilidade do produtor”, informa o reporte. Entretanto, é preciso ponderar que a oferta do produto não deve ser como a vista em setembro, que foi um movimento de reação após uma escassez no mercado. Os preços pagos ao produtor vêm diminuindo e se distanciando dos patamares máximos atingidos na metade de 2022, e sem um alívio nos custos, é possível que a produtividade não seja tão elevada quanto setembro.

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A Nova Zelândia deu início à temporada de laticínios com um impulso impressionante, provavelmente contribuindo com uma quantidade substancial de oferta para o mercado, de acordo com a Westpac NZ.

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