Depois de um início de ano particularmente desafiador, com baixa confiança econômica e mau tempo, a primavera trouxe algumas melhorias para a produção de leite na América do Sul.
Embora os volumes de setembro ainda tenham sido baixos em muitas regiões, a queda foi menos acentuada. Por exemplo, a produção de leite na Argentina e no Uruguai em setembro diminuiu apenas 1,9% e 5,3%, respectivamente.
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A produção no Chile parece ter mostrado uma tendência mais positiva. Enquanto isso, os indicadores de mercado inferem que os volumes de leite no Brasil e na Colômbia tiveram dificuldades.
A produção argentina ficou bem abaixo dos níveis do ano passado, especialmente na primeira metade do ano. A produção foi afetada pelo clima severo e pelos preços do leite que foram corroídos pela alta inflação. A recente melhora no início da estação de pico foi bem-vinda, mas a falta de chuvas continua a afetar os níveis de forragem.
Junho foi o último mês com dados disponíveis sobre a produção no Brasil. No acumulado do ano (acumulado de janeiro a junho), a variação percentual da produção na América Latina caiu 1,4%. Em agosto, essa variação havia diminuído em relação ao ano anterior para -3%, se excluirmos o Brasil.
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Após ligeiras reduções de volume em maio e junho no Brasil, e importações mais altas em julho, os próximos dados de produção serão o foco principal.
Os custos operacionais comparados aos preços do leite foram favoráveis na maior parte da América Latina devido à recente força dos mercados globais. O aumento dos preços no último evento do GDT pode tornar as oportunidades de exportação mais atraentes, com potencial para alimentar os preços mais altos do leite.
No entanto, o clima continua a apresentar desafios constantes. Espera-se que o La Niña traga condições de seca, já afetando a Argentina, o Brasil e o Uruguai. O aumento do uso de insumos e concentrados pode pressionar as margens .
OCLA do boletim informativo AHDB Dairy por Annabel Twinberrow
Fonte>: https://www.ocla.org.ar/
