A utilização de edulcorantes na indústria de lácteos tem se intensificado, impulsionada pela demanda por produtos com menor teor calórico e pela busca por alternativas ao açúcar que atendam às necessidades de consumidores preocupados com a saúde. No entanto, a adoção desses ingredientes requer atenção às regulamentações vigentes e à segurança alimentar.
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Regulamentação e segurança dos edulcorantes
No Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) é responsável por regulamentar o uso de edulcorantes em alimentos. A Resolução RDC nº 778/2023 estabelece os requisitos sanitários para aditivos alimentares, incluindo edulcorantes, garantindo que seu uso seja seguro para a população.
Além disso, a Anvisa publicou recentemente um documento de base sobre o uso de edulcorantes em alimentos, que fornece diretrizes atualizadas e informações técnicas relevantes para a indústria.
Estudos indicam que a combinação de diferentes edulcorantes pode resultar em perfis sensoriais mais agradáveis, aproximando-se do sabor do açúcar tradicional.
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Além disso, a busca por edulcorantes naturais, como a estévia e a taumatina, tem ganhado destaque, atendendo à demanda por produtos mais naturais e com menor impacto glicêmico.
Desafios e considerações para o futuro
Apesar dos avanços, a indústria enfrenta desafios na formulação de produtos que atendam às expectativas sensoriais dos consumidores sem comprometer a segurança alimentar.
A estabilidade dos edulcorantes em diferentes condições de processamento e armazenamento é uma área que requer atenção contínua.
É fundamental que os profissionais da indústria de lácteos mantenham-se atualizados sobre as regulamentações e as pesquisas científicas relacionadas aos edulcorantes, garantindo a oferta de produtos seguros e de qualidade ao mercado.
Fonte: Texto produzido pela Doutora Geórgia Castro – Viva Nutrição, parceira da Terra Viva