As maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo vendem, em média, menos produtos saudáveis em países de baixa renda do que em países de alta renda, de acordo com um novo relatório.
Empresas. Inflação. Produtos farmacêuticos e alimentos puxaram o índice.

De acordo com o relatório, as maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo comercializam, em média, menos produtos saudáveis em países de baixa renda em comparação com aqueles que oferecem em nações de alta renda.

As maiores empresas de alimentos e bebidas do mundo vendem, em média, menos produtos saudáveis em países de baixa renda do que em países de alta renda, de acordo com um novo relatório.

 

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Os produtos vendidos por empresas como Nestlé, Pepsico e Unilever foram avaliados como parte de um índice global publicado pela Access to Nutrition Initiative (ATNI), o primeiro desde 2021.

O grupo sem fins lucrativos descobriu que, em 30 empresas, os produtos vendidos em países de baixa renda tiveram uma pontuação mais baixa em um sistema de classificação por estrelas desenvolvido na Austrália e na Nova Zelândia do que aqueles vendidos em países de alta renda.

No sistema Health Star Rating, os produtos são classificados em uma escala de 5 pontos para a saúde, sendo 5 o melhor, enquanto uma pontuação acima de 3,5 é considerada uma opção mais saudável.

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Nos países de baixa renda, as carteiras multinacionais obtiveram uma pontuação de 1,8 no sistema. Em países de alta renda, onde mais produtos foram analisados, eles obtiveram 2,3 pontos.

Empresas alimentícias vendem produtos menos saudáveis em países mais pobres

“É uma imagem muito clara de que o que essas empresas estão vendendo nos países mais pobres do mundo, onde estão cada vez mais ativas, não são produtos saudáveis”, disse Mark Wijne, diretor de pesquisa da ATNI, em entrevista à Reuters.

“É um alerta para que os governos desses países fiquem atentos”, acrescentou.

Esta é a primeira vez que o índice divide a avaliação em países de baixa renda e de alta renda.

De acordo com a ATNI, o índice é importante porque os alimentos embalados estão contribuindo cada vez mais para a crise da obesidade, que agora é um fenômeno global.

 

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De acordo com a Organização Mundial da Saúde, mais de um bilhão de pessoas sofrem de obesidade em todo o mundo. O Banco Mundial estima que 70% das pessoas com sobrepeso e obesidade vivem em países de baixa e média renda.

Com informações da Reuters.

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